Em uma iniciativa para combater a corrupção e desbloquear empréstimos internacionais, os principais acionistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) estão pressionando o Quênia a iniciar uma avaliação do FMI sobre suas questões de corrupção e governança. Isso ocorre após a decisão do governo queniano em junho de retirar aumentos de impostos no valor de 2,7 bilhões de dólares, uma medida que levou a protestos em massa e à morte de mais de 50 pessoas. As manifestações destacaram as preocupações públicas com a corrupção e o mau uso do dinheiro dos contribuintes.
O diagnóstico de governança solicitado pelo FMI, que tem sido realizado para outros países desde 2014, é visto como um passo em direção à retomada das negociações sobre mais apoio financeiro do FMI. Um plano do FMI, que expira no próximo ano, atualmente tem cerca de 600 milhões de dólares em desembolsos suspensos devido às ações do governo queniano. Os governos ocidentais que defendem essa avaliação acreditam que ela poderia ajudar a abordar as vulnerabilidades subjacentes de governança.
O Ministro das Finanças John Mbadi, reconhecendo a necessidade de novas medidas para aumentar a receita após o cancelamento dos aumentos de impostos, indicou que algumas das medidas originais podem ser restabelecidas. Em agosto, Mbadi sugeriu restaurar certas partes do projeto de lei fiscal descartado, e no mês passado, abriu discussões ao público para sugestões sobre nova legislação para melhorar a receita do país.
Fontes diplomáticas indicaram que o governo queniano terá que apresentar um plano credível para reduzir seu déficit fiscal antes que o FMI considere liberar novos fundos. No entanto, tanto o ministério das finanças do Quênia quanto o FMI ainda não se pronunciaram publicamente sobre esses desenvolvimentos.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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