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Os 5 principais fatos do calendário econômico da próxima semana

Publicado 05.03.2017, 06:31
© Reuters.  5 principais fatos do calendário econômico da próxima semana

Investing.com - Na semana a seguir, mercados financeiros do mundo inteiro se concentrarão no relatório mensal norte-americano de emprego previsto para sexta-feira, o que deve fechar o acordo para que o Federal Reserve eleve a taxa de juros ainda este mês.

Enquanto isso, na zona do euro, investidores aguardarão o desfecho da reunião de quinta-feira do Banco Central Europeu para indicações sobre o futuro do programa massivo de estímulo da região.

Além disso, a China deve divulgar seus dados sobre comércio e inflação, que serão atentamente observados, em meio a preocupações contínuas sobre a saúde da segunda maior economia do mundo.

No Reino Unido, operadores se concentrarão em um trio de relatórios sobre as atividades dos setores industrial, de construção e de serviços para mais indicações do efeito contínuo que a decisão do Brexit está tendo sobre a economia.

Fora do G7, participantes do mercado aguardarão o anúncio da política monetária do Banco da Reserva da Austrália na terça-feira.

Antes da semana que está por vir, a Investing.com compilou uma lista com os cinco maiores eventos do calendário econômico com grandes chances de afetar os mercados.

1. Relatório das folhas de pagamento não agrícolas em fevereiro nos EUA

O Ministério do Trabalho norte-americano divulgará seu relatório de folhas de pagamento não agrícolas na sexta-feira às 10h30 em horário de Brasília.

O consenso das previsões aponta que os dados mostrarão empregos aumentando em 190.000, na sequência de uma queda de 227.000 em janeiro, a taxa de desemprego caindo em 0,1% para 4,7% ao passo que os ganhos médios pro hora devem aumentar 0,3% após terem subido 0,1% no mês anterior.

Além do relatório de empregos, o calendário da semana também terá dados norte-americanos sobre encomendas à indústria, números do comércio, folhas de pagamentos não-agrícolas do setor privado da ADP, pedidos semanais de seguro-desemprego e preços de bens importados.

Operadores de futuros apostam em cerca de 80% de chances de aumento da taxa de juros em março na reunião do Fed de 14 a 15 de março, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.

Manchetes de Washington provavelmente permanecerão em foco, com operadores aguardando detalhes das promessas de Donald Trump sobre reforma tributária, desregulamentação e gasto com infraestrutura.

2. Reunião de política monetária do Banco Central Europeu

A próxima decisão do Banco Centra Europeu sobre a taxa de juros está prevista para quinta-feira às 9h45 em horário de Brasília, sem mudanças na política monetárias sendo esperadas pela maioria mesmo com o aumento da inflação e o crescimento robusto.

A maior parte do foco provavelmente estará na entrevista coletiva do Presidente Mario Draghi, 45 minutos após o anúncio. Ele provavelmente evitará qualquer discussão sobre diminuir a compra de ativos e deverá se ater à sua posição de que a recente alta na inflação é temporária, o crescimento é frágil e riscos políticos ofuscam as perspectivas, exigindo estímulo.

Uma pesquisa recente da Reuters descobriu que o BCE permanecerá em retaguarda durante as próximas eleições em países importantes da Europa e deve apenas sinalizar uma alteração em sua política monetária expansionista no final deste ano ou no início do próximo.

3. Dados comerciais da China em fevereiro

A China deve divulgar seus números de comércio de fevereiro à meia-noite de quarta-feira em horário de Brasília.

Espera-se que o relatório mostre que o superávit comercial do país tenha caído para US$ 25 bilhões no último mês a partir de US$ 51,4 bilhões em janeiro. É previsto um aumento nas exportações de 10% em fevereiro frente ao mesmo período no ano anterior, na sequência de ganhos de 7,9% um mês atrás, enquanto espera-se que as importações cresçam 20,3%, após crescerem 16,7% em janeiro.

Além disso, na quinta-feira, a nação asiática publicará seus dados de fevereiro sobre a inflação de preços ao produtor e ao consumidor. Os relatórios devem mostrar que os preços ao consumidor subiram 1,6% no último mês, enquanto a previsão dos preços aos produtores é de crescimento de 7,7%.

A economia chinesa cresceu 6,8% no quarto trimestre, impulsionada por maior gasto governamental e crédito bancário recorde. Contudo, a economia ainda enfrenta os efeitos do arrefecimento do mercado imobiliário e possível políticas protecionistas dos EUA.

4. Produção industrial do Reino Unido em janeiro

O Escritório Nacional de Estatísticas deverá divulgar dados sobre a produção industrial de janeiro às 06h30 em horário de Brasília na sexta-feira, em meio a expectativas de uma queda de 0,5% na sequência de um aumento de 2,1% no mês anterior. As previsões são de que a produção industrial tenha caído 0,3% após crescer 1,1% em dezembro.

Também em foco, o governo do Reino Unido deve revelar seu orçamento anual na quarta-feira.

O Banco da Inglaterra elevou suas previsões de crescimento e inflação mais cedo este mês, mas parece não ter pressa em aumentar a taxa de juros.

5. Reunião de política monetária do Banco da Reserva da Austrália

O Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) deve anunciar sua mais recente decisão sobre a taxa de juros na terça-feira às 0h30 em horário de Brasília.

A maior parte dos economistas espera que o banco central mantenha a taxa de juros inalterada em seu atual recorde de baixa de 1,50% e sinalize que a atual política de afrouxamento esteja encerrada, já que a economia teve uma recuperação convincente no último trimestre com o aumento da exportação de commodities e aumento substancial nos níveis de endividamento das famílias.

Além do RBA, números das vendas de varejo previstos para segunda-feira também estarão em foco.

Fique por dentro de todos os eventos econômicos desta semana acessando nosso calendário.

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