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Por Shariq Khan
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo caíram para seus níveis mais baixos em uma semana nesta segunda-feira, depois que a Opep+ concordou com outro grande aumento na produção em setembro, elevando as preocupações com excesso de oferta, após os dados dos Estados Unidos mostrarem uma demanda de combustível sem brilho na nação que mais consome.
Os contratos futuros do petróleo Brent caíram 1,3%, fechando a US$68,76 por barril, enquanto o petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA caiu 1,5%, fechando a US$66,29 por barril.
Ambos os contratos atingiram seu valor mais baixo em uma semana, depois de caírem cerca de 3% na sexta-feira.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, conhecidos em conjunto como Opep+, concordaram no domingo em aumentar a produção de petróleo em 547.000 barris por dia (bpd) em setembro.
O mais recente de uma série de aumentos acelerados da produção com o objetivo de capturar participação de mercado estava de acordo com as expectativas do mercado e marca uma reversão total e antecipada da maior parcela de cortes de produção do grupo, totalizando cerca de 2,5 milhões de bpd, ou cerca de 2,4% da demanda global.
Embora o grupo tenha citado fundamentos de mercado saudáveis para embasar sua decisão, dados divulgados pelo governo dos EUA na semana passada mostraram a demanda de gasolina mais fraca em maio, o início da temporada de verão do país, desde a pandemia de Covid-19 de 2020.
Os dados também mostraram a produção de petróleo dos EUA em um recorde mensal em maio, aumentando as preocupações com o excesso de oferta global.
(Reportagem de Shariq Khan, Enes Tunagur e Florence Tan)