LONDRES (Reuters) - O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, reiterou nesta quarta-feira o plano de seu governo trabalhista de aumentar os gastos com Defesa para 2,5% do produto interno bruto (PIB), depois que a aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pediu aos membros que aumentassem os gastos para enfrentar as ameaças da Rússia.
Em uma entrevista à rádio LBC, Starmer foi questionado se o Reino Unido está disposto a aumentar os gastos com Defesa para 3% do PIB, mas o líder reiterou a posição de seu governo de que traçaria um caminho para gastar 2,5%.
"O compromisso que assumimos é o de estabelecer um caminho para 2,5%", disse. Starmer afirmou que seu governo definirá esse caminho no próximo ano.
Na semana passada, o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, alertou a aliança liderada pelos Estados Unidos que ela não está preparada para as ameaças que enfrentará da Rússia nos próximos anos e pediu uma mudança para uma mentalidade de guerra, com gastos de defesa muito maiores do que a meta de 2% do PIB.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pediu aos membros da Otan que aumentem os gastos com Defesa para 3% da produção econômica. A aliança estima que 23 de seus 32 membros cumprirão sua meta de dedicar 2% do PIB à defesa este ano.
(Reportagem de Elizabeth Piper)