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Real enfraquece, Banco Central adia intervenção cambial

Publicado 13.08.2024, 14:15
© Reuters.
USD/BRL
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BRASÍLIA - Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, indicou que, apesar de uma recente rápida depreciação do real, não houve intervenção no mercado de câmbio por parte dos formuladores de políticas. Durante uma audiência no Congresso na terça-feira, Campos Neto explicou que o banco central não observou nenhuma disfuncionalidade no mercado que exigisse intervenção.

O real brasileiro registrou uma queda de quase 12% em relação ao dólar americano este ano, com fatores específicos relacionados ao Brasil contribuindo para essa maior depreciação em meio a uma maior percepção de risco. No entanto, a moeda experimentou alguma estabilização desde a semana passada, após a comunicação clara do banco central de que um aumento da taxa de juros está sendo considerado para combater a inflação.

Campos Neto observou que o processo de desinflação empreendido pelo Banco Central teve impacto mínimo na atividade econômica, que vem tendo um desempenho melhor do que o esperado. Ele enfatizou a necessidade de "perseverança", pois o ritmo da desinflação desacelerou e as expectativas de inflação se desviaram da meta oficial de 3%.

O presidente do Banco Central esclareceu ainda que a moeda brasileira pode flutuar livremente para absorver choques e evitar efeitos sobre os preços relativos que possam levar a uma alocação ineficiente de recursos na economia. Ele mencionou que a decisão de intervir no mercado de câmbio é coletiva dentro da autoridade monetária e que o banco central possui reservas cambiais substanciais para usar, se necessário.

Gabriel Galipolo, diretor de política monetária do banco central, está atualmente supervisionando o mercado de câmbio. Sua nomeação foi feita pelo governo, e ele é considerado o favorito para suceder Campos Neto como chefe do banco central no final do ano.

Campos Neto garantiu aos parlamentares que o banco central só interviria para resolver questões cambiais se fossem detectadas disfunções no mercado, o que não tem sido o caso no período recente.

A Reuters contribuiu para este artigo.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

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