Em um desenvolvimento recente que levantou preocupações sobre a segurança europeia, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, revelou que a Rússia obteve mísseis balísticos do Irã. Blinken, falando em uma coletiva de imprensa em Londres, afirmou que é provável que esses mísseis sejam implantados na Ucrânia nas próximas semanas.
A inteligência sobre este assunto foi disseminada entre aliados e parceiros dos EUA globalmente.
Blinken enfatizou a gravidade da situação ao revelar que o Irã não apenas forneceu os mísseis, mas também treinou militares russos para operar seu sistema de mísseis balísticos de curto alcance Fath-360, que tem um alcance de até 120 quilômetros. Relatórios do mês passado indicaram que oficiais do ministério da defesa russo assinaram um contrato em dezembro para o Fath-360 e outro sistema de mísseis balísticos iraniano.
O Kremlin, através do porta-voz Dmitry Peskov, reconheceu a cooperação com o Irã, incluindo em assuntos sensíveis, mas não chegou a confirmar as transações de mísseis. Enquanto isso, o Irã rejeitou as alegações de fornecer mísseis balísticos à Rússia, com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Nasser Kanaani, rotulando esses relatos como "propaganda feia" destinada a desviar a atenção da ajuda militar ocidental a Israel.
Os EUA responderam a esses desenvolvimentos impondo novas sanções ao Irã, visando a Iran Air entre outras entidades e indivíduos no Irã e na Rússia envolvidos na entrega dos mísseis. Esta decisão foi apoiada pela França, Alemanha e Grã-Bretanha, que condenaram as ações do Irã e da Rússia e se comprometeram a impor sanções à Iran Air e cancelar acordos de serviços aéreos com o Irã. O Reino Unido também anunciou sanções adicionais sob seus regimes de sanções ao Irã e à Rússia.
A Ucrânia recebeu bem as sanções ao Irã à luz das transferências de mísseis. Andriy Yermak, chefe de gabinete presidencial, expressou o pedido de Kiev por autorização dos EUA para usar armas fornecidas pelo Ocidente contra alvos militares dentro da Rússia, visando melhorar as capacidades de defesa da Ucrânia.
O Secretário Blinken planeja visitar a Ucrânia na quarta-feira para se encontrar com a liderança ucraniana sobre suas necessidades e objetivos e discutir como os EUA podem oferecer mais assistência. A visita, que ele realizará com o Secretário de Relações Exteriores britânico David Lammy, tem como objetivo demonstrar o apoio ocidental unificado a Kiev. Após isso, Blinken está programado para visitar a Polônia na quinta-feira.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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