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Tesouro Direto volta a funcionar e juro da NTN-B longa sobe para 5,54% mais IPCA

Publicado 18.05.2018, 17:03
© Reuters.  Tesouro Direto volta a funcionar e juro da NTN-B longa sobe para 5,54% mais inflação
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Arena do Pavini - O Tesouro Direto voltou a funcionar agora há pouco, por volta das 16 horas, depois de ficar suspenso deste a manhã por conta da alta forte dos juros dos papéis do Tesouro. Os títulos prefixados (LTN, ou Tesouro Prefixado) sofreram os maiores impactos, com o papel para 2021 pagando 8,81% ao ano, ante 8,52% ontem, maior taxa desde fevereiro. O mais longo, para 2025, saltou de 9,95% ontem para 10,48% hoje, alta de mais de meio ponto percentual.

Ganho total da NTN-B pode chegar a 9,77% em 12 meses

Já os papéis corrigidos pela inflação, as NTN-B Principal, ou Tesouro IPCA+, estão também com juros reais mais altos. O papel mais curto, para 2024, pagava 5,10%, ante 4,77% ontem, um ajuste de 0,33 ponto percentual na taxa ao ano além do IPCA. Os papéis mais longos também subiram, de 5,37% ao ano ontem para 5,54% mais IPCA para 2035 e 2045. São as maiores taxas do ano. Estimando uma inflação de 4% ao ano, essa NTN-B pagaria nos próximos 12 meses 9,77% brutos para o investidor, bem mais que a Selic de 6,5% prevista para os próximos 12 meses.

Fundos têm de zerar posições e aumentam ajuste dos juros

A alta dos juros dos papéis do Tesouro acompanha a forte revisão das taxas dos mercados futuros de juros na B3. Muitos fundos teriam sido obrigados a zerar suas posições devido à forte alta das taxas, aumentando ainda mais o impacto do ajuste. Além do ajuste técnico, há o receio do impacto do dólar na inflação e nas taxas futuras, que já levou o Comitê de Política Monetária (Copom) a desistir de cortar o juro na quarta-feira de 6,5% para 6,25%, contrariando as indicações do presidente do BC, Ilan Goldfajn.

Inflação, dólar e Ilan

O mercado se pergunta agora se não há o risco de o BC ter de subir os juros mais cedo por conta da instabilidade da moeda, apesar de a economia fraca ainda segurar o repasse do dólar para a inflação. Hoje, a segunda prévia do IGP-M veio mais forte que o esperado, mostrando uma inflação de 1,2%, com pressão dos preços no atacado, o que pode resultar em pressões também sobre o IPCA, usado nas metas de inflação.

Os contratos futuros de juros DI para janeiro de 2019, que dão a taxa Selic para este ano, sobem de 6,60% ontem para 6,675% hoje e, para 2020, de 7,62% para 7,74%. O contrato mais longo, para 2025, avança de 10,23% ao ano para 10,61%.

Ibovespa reduz queda para 0,7%

Na bolsa, a pressão negativa diminuiu e o índice, que chegou a cair mais de 2%, recuava há pouco 0,7%, para 83.039, indicando que há apetite por papéis brasileiros, especialmente depois da queda das ações em reais e da alta do dólar, o que torna os títulos brasileiros mais baratos para os estrangeiros.

O investidor deve se preparar, porém, para um festival de perdas nos próximos dias nos fundos renda fixa mais longos e nos multimercados, assim como em títulos do Tesouro Direto corrigidos pela inflação ou prefixados, já que a alta dos juros faz os papéis antigos se desvalorizarem. Mas a perda pode ser temporária e parte pode ser recuperada caso as taxas voltem a cair na próxima semana. Se vender agora, o investidor vai confirmar a perda, que é momentânea.

Por Arena do Pavini

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