Por Doina Chiacu
WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano Donald Trump reforçou neste domingo seus ataques contra quatro deputadas democratas no Congresso, todas mulheres pertencentes a minorias e que têm criticado suas políticas, exigindo que elas pedissem desculpas, enquanto ele próprio responde a acusações de racismo.
Os comentários incendiários do presidente republicano encaixam-se na postura anti-imigração que ele adotou desde a campanha de 2016 para a Casa Branca, que incluiu dizer que o México estava enviando estupradores ao país e também a busca pelo banimento de pessoas de nações majoritariamente muçulmanas.
“Eu não acredito que as quatro deputadas sejam capazes de amar nosso país. Elas devem pedir desculpas aos EUA (e Israel) pelas coisas horríveis (odiosas) que disseram”, escreveu Trump, no Twitter.
Trump começou a controvérsia semana passada quando tuítou que as deputadas democratas deveriam “voltar” para onde saíram se não gostassem dos EUA.
Três das deputadas - Alexandria Ocasio-Cortez, de Nova York, Ayanna Pressley, de Massachusetts, e Rashida Tiaib, de Michigan - nasceram nos Estados Unidos. Ilhan Omar, de Minnesota, chegou da Somália como refugiada e é uma cidadã naturalizada.