A Representação Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) adiou a decisão final sobre o aumento de tarifas em uma série de produtos fabricados na China, incluindo veículos elétricos (EVs), baterias, semicondutores e células solares. A determinação estava inicialmente programada para entrar em vigor em 1º de agosto, com aumentos significativos propostos - 100% para EVs, 50% para semicondutores e células solares, e 25% para baterias de íon-lítio e outros materiais e produtos essenciais.A USTR citou a necessidade de tempo adicional para analisar mais de 1.100 comentários públicos de partes interessadas da indústria como motivo do adiamento. O novo prazo havia sido adiado para 31 de agosto, mas a decisão foi novamente postergada, com um anúncio esperado para os próximos dias. O adiamento segue as recentes discussões do conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, em Pequim com altos funcionários chineses, incluindo o presidente Xi Jinping, visando gerenciar as relações entre EUA e China.As modificações tarifárias propostas decorrem da investigação da Seção 301 relacionada às práticas da China em transferência de tecnologia, propriedade intelectual e inovação. O porta-voz da USTR afirmou que a agência ainda está desenvolvendo a determinação final sobre essas modificações propostas.Esta decisão marca a primeira grande ação comercial da administração desde que a Vice-Presidente Kamala Harris se tornou a candidata presidencial do Partido Democrata, após a decisão do Presidente Joe Biden de se afastar no final de julho. O potencial alívio das tarifas pode atrair críticas, especialmente porque o ex-presidente Trump prometeu impor tarifas de até 60% sobre importações chinesas.Entre aqueles que instam a USTR a reconsiderar as tarifas estão fabricantes de baterias para EVs como a Ford Motor Co (NYSE:F), que destacaram sua atual dependência de suprimentos chineses de grafite para ânodos de bateria. Operadores portuários também expressaram preocupações sobre as implicações de custo para guindastes fabricados na China, observando que não há produtores americanos desses guindastes portuários essenciais.A Reuters contribuiu para este artigo.
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