SÃO PAULO (Reuters) - As vendas de veículos novos no Brasil em fevereiro caíram 13,4 por cento em fevereiro ante janeiro, para 156,9, mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, informou nesta quinta-feira a associação de concessionários, Fenabrave.
Na comparação com fevereiro do ano passado, as vendas subiram 15,7 por cento, acumulando expansão de 19,6 por cento no primeiro bimestre frente o mesmo período de 2017.
"O crescimento de 1 por cento do PIB nacional, depois de dois anos de queda, reforça nossas expectativas de retomada da economia e, principalmente, do mercado automotivo. Esse crescimento reflete diretamente na confiança do consumidor sobre a decisão de compra de bens", afirmou em comunicado à imprensa o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Júnior.
"Em fevereiro, a média de vendas diárias se mostrou 4,5 por cento acima do registro de janeiro, não fosse o feriado (do Carnaval), as vendas teriam sido ainda maiores", acrescentou.
Na comparação anual, as vendas de carros e comerciais leves subiram 14,6 por cento em fevereiro, para 151,7 mil unidades. Já os licenciamentos de caminhões novos teve crescimento de 57,3 por cento, para 4,1 mil veículos, e os de ônibus subiram 71,4 por cento, para 1,1 mil unidades.
A General Motors (NYSE:GM) seguiu na primeira posição do ranking de vendas e carros e comerciais leves, com comercialização em fevereiro de 27.393 veículos, crescimento de 18 por cento sobre um ano antes. A Volkswagen teve licenciamentos de 22.264 unidades no mês passado, alta anual de 29 por cento.
A Fiat teve queda de 8,5 por cento nas vendas de carros e comerciais leves novos em fevereiro, para 17.317 unidades. A marca irmã Jeep, teve vendas de 5.987 veículos, crescimento de 3,8 por cento no período.
Hyundai ficou na quarta posição, com vendas de 14.286 carros e comerciais leves, 19 por cento acima de fevereiro do ano passado. A Ford cresceu as vendas no mês passado em quase 16 por cento sobre um ano antes, para 13.790 unidades.
(Por Alberto Alerigi Jr.)