As recentes oscilações do real estão causando preocupações com a previsibilidade do comércio exterior do país, segundo Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Brasil. O real atingiu seu menor nível de fechamento em mais de um ano nesta quarta-feira, negociado a cerca de 5,52 por dólar, influenciado pela alta dos juros americanos e pelas incertezas fiscais do próprio Brasil.
Prazeres, falando em evento no Rio de Janeiro nesta quarta-feira, destacou os desafios que as empresas enfrentam devido à imprevisibilidade da taxa de câmbio. "Precisamos esperar para ver onde se estabiliza, a oscilação prejudica a previsibilidade dos negócios", afirmou.
Embora Prazeres tenha evitado prever o impacto do dólar mais forte na balança comercial brasileira de 2024, é notável que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil já havia reduzido sua previsão de balança comercial para 2024 em abril. O ministério agora espera um superávit de US$ 73,5 bilhões, uma queda significativa em relação aos US$ 94,9 bilhões estimados anteriormente.
Além disso, Prazeres mencionou as negociações em andamento para um acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. Apesar das questões não resolvidas, ela acredita que o acordo continua ao alcance. O resultado dessas conversas pode ter implicações adicionais para o cenário do comércio exterior do Brasil.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.