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Alckmin confirma fim de programa de incentivo à compra de veículos

Publicado 07.07.2023, 12:11
Atualizado 07.07.2023, 13:15
© Reuters. Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin
29/05/2023
REUTERS/Ueslei Marcelino

SÃO PAULO (Reuters) -O vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, confirmou nesta sexta-feira o fim do programa do governo federal de incentivo à compra de veículos, afirmando que a iniciativa foi "um sucesso".

Em entrevista coletiva em Brasília, Alckmin disse que o caminho agora para estimular o setor automobilístico é aumentar a renda da população, a competitividade do país e reduzir o chamado custo Brasil.

"O programa encerra com os 800 milhões (de reais em créditos tributários). Até 500 (milhões de reais) foi pessoa física, de 500 (milhões de reais) a 800 (milhões de reais) foi pessoa física e jurídica e encerra", afirmou.

O ministro e vice-presidente aproveitou para elogiar a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, que deve concluir a análise de destaques ao texto em segundo turno nesta sexta, e disse que o caminho para estimular o setor agora é outro.

"Nós temos consciência que o caminho é melhorar a renda da população, melhorar emprego e melhorar competitividade, reduzir custo Brasil. Agora, você tem momentos excepcionais em que você faz uma ajuda", disse.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas que não havia espaço fiscal para colocar mais recursos no programa.

O governo anunciou no início de junho o programa de incentivo à compra de veículos, inicialmente com créditos tributários de 500 milhões de reais que resultariam em descontos nos preços pagos pelos consumidores em carros de até 120 mil reais. Posteriormente o montante foi ampliado em mais 300 milhões de reais.

Segundo Alckmin, nove montadoras participaram do programa e, somente para pessoas físicas, foram vendidos 95 mil veículos.

© Reuters. Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin
29/05/2023
REUTERS/Ueslei Marcelino

"Tivemos casos de carros, alguns modelos, a venda aumentou 236%", disse o vice-presidente, acrescentando que o programa também impulsionou a venda de veículos acima de 120 mil reais, não englobados pelo benefício, pois despertou o interesse dos consumidores.

Além do aumento nas vendas, a queda nos preços dos veículos também impactou na inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getulio Vargas (FGV), que caiu 1,45% em junho. De acordo com André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV, a queda de 5,47% nos preços dos veículos zero quilômetro abriu espaço para que os preços ao consumidor recuassem em média 0,10%.

(Por Eduardo SimõesEdição de Luana Maria Benedito e Pedro Fonseca)

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