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Após sugerir reajuste a categorias, Guedes diz que aumentos a servidores trarão "passado tenebroso"

Publicado 17.12.2021, 17:29
© Reuters. Ministro da Economia, Paulo Guedes, fala a jornalistas após evento na Fiesp
15/12/2021
REUTERS/Amanda Perobelli

BRASÍLIA (Reuters) - Um dia após sugerir ao Congresso uma reserva de 2,9 bilhões de reais no Orçamento de 2022 para reajustar salários de carreiras específicas de servidores, o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou nesta sexta-feira categorias que estão pedindo aumento e disse que um benefício generalizado ao funcionalismo trará de volta inflação e endividamento.

Em entrevista de balanço sobre o ano de 2021, Guedes defendeu o congelamento de salários válido até o fim deste ano e disse que agora categorias começam a se mobilizar por ganhos em remuneração. Ele afirmou que aumentos pontuais são uma “desonra com os contemporâneos” e um reajuste a todos traria problemas para o futuro.

“Se todos tiverem esses aumentos, é uma desonra com as futuras gerações. A inflação vai voltar, vamos mergulhar no passado, vamos nos endividar em bola de neve de novo, os juros vão continuar altos, a inflação terá alta permanente e o Brasil vai mergulhar em um passado conhecido tenebroso”, disse.

“Mal nos levantamos, está cheio de categorias pedindo aumento de salário de novo”, ressaltou.

Nesta quinta-feira, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Economia sugeriu ao Congresso que reserve, 2,9 bilhões nas contas de 2022 para promover aumentos salariais de categorias específicas. Se for acatada, a medida deve viabilizar reajustes a carreiras como policiais federais e policiais rodoviários federais.

Na apresentação, o ministro disse que em 2021 o Brasil foi colocado de pé, com economia e nível de desemprego retornando a patamares observados antes da pandemia do coronavírus, além de nível recorde de arrecadação tributária.

© Reuters. Ministro da Economia, Paulo Guedes, fala a jornalistas após evento na Fiesp
15/12/2021
REUTERS/Amanda Perobelli

“Vão dizer que Brasil está mais pobre porque houve inflação. Sim, guerras empobrecem, houve inflação no mundo inteiro”, disse.

Guedes voltou a reclamar de analistas que fizeram projeções sobre o país que não se concretizaram. Segundo ele, o recente alinhamento de economistas com pré-candidatos mostra quem “estava militando”.

(Por Bernardo Caram)

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