Por Katanga Johnson e Doina Chiacu
WASHINGTON (Reuters) - O plano de infraestrutura avaliado em 2 trilhões de dólares anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, contém investimentos que promoverão o crescimento do emprego em curto e longo prazos, incluindo pagamento de creches para que mais pessoas voltem ao trabalho, disse o principal assessor econômico de Biden neste domingo.
O plano de Biden para revitalizar a infraestrutura dos EUA foi projetado para criar mais empregos e manter a economia aquecida enquanto o país se recupera da pandemia do coronavírus, disse Brian Deese, diretor do Conselho Econômico Nacional, em uma entrevista ao programa "Fox News Sunday".
"Mas também vamos pensar a longo prazo, sobre onde esses investimentos que faremos irão impulsionar não apenas mais empregos, mas um crescimento sustentável do emprego, não apenas mais empregos no curto prazo, mas crescimento do número de postos de trabalho no longo prazo. E faremos isso investindo na nossa infraestrutura e em pesquisa e desenvolvimento, de uma forma que não fazemos desde a década de 1960”, disse.
Deese foi um em meio a diversas autoridades do governo Biden que compareceram a programas de televisão neste domingo para promover o plano de infraestrutura, que atraiu forte oposição dos republicanos por ser muito caro e amplo.
O senador republicano Roy Blunt pediu ao governo que reduza o plano, se concentrando no básico.
"Se olharmos para estradas, pontes, portos e aeroportos, e talvez até sistemas de água subterrânea e banda larga, você ainda estaria falando sobre menos de 30% de todo este pacote", disse Blunt no programa da Fox.
O senador disse acreditar que um plano menos ambicioso, de cerca de 615 bilhões de dólares, seria mais palatável para ser votado pelos seus colegas republicanos no Congresso.