A atividade econômica na Argentina registrou queda de 3,1% em dezembro de 2023 em comparação com o mês anterior. Anualmente (de dezembro de 2022 a dezembro de 2023), a queda foi de 4,5%. Os dados foram divulgados na 5ª feira (22.fev.2024) pelo Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina).
A contração é resultado das medidas de austeridade do governo do presidente Javier Milei, representando a maior queda desde o pico da pandemia de covid-19, em abril de 2020. O libertário assumiu a Casa Rosada em 10 de dezembro do ano passado.
Na comparação com dezembro de 2022, a redução da atividade econômica da Argentina foi de 4,5%, impulsionada por perdas nos setores financeiro (-12,2%), da indústria de transformação (-11,9%) e do comércio (-8,5%). Já a agricultura, pecuária, caça e silvicultura e a exploração mineral subiram 8,1% e 6,2%, respectivamente.
Desde que assumiu, Milei demitiu funcionários públicos federais, suspendeu obras e cortou subsídios, na tentativa de reduzir o deficit fiscal e a inflação do país, que chegou a 254,2% ao ano em janeiro.