MP 1303 caiu: comemoração ou preocupação do mercado, eis a questão?
Investing.com - A economia da zona do euro continua sob pressão, segundo analistas do Bank of America, que alertaram que movimentos recentes de moeda e taxas efetivamente apertaram as condições financeiras, prejudicando as perspectivas de crescimento e inflação.
Em uma nota aos clientes esta semana, o BofA disse que "os movimentos de câmbio e taxas reais representam um aperto exógeno das condições financeiras equivalente a algo entre uma e duas altas de taxa de política desde a reunião de junho, quando o BCE começou a falar sobre estar em uma boa situação."
O banco afirmou que "isso pesará sobre a inflação de médio prazo."
O BofA disse que "continua encontrando razões pelas quais a economia da zona do euro não está em boa situação", apontando para atividade fraca, dados de pesquisas estagnados e efeitos persistentes da antecipação do primeiro semestre.
"A atividade está fraca, os dados leves movendo-se lateralmente e o contragolpe da antecipação do primeiro semestre de 2025 ainda é aguardado", escreveram os analistas.
Embora a inflação tenha surpreendido para cima em setembro, o BofA espera que essa força "provavelmente se desfaça" e disse que a política monetária permanece restrita.
"O discurso do BCE não é mais totalmente unilateral, mas continua longe de ser equilibrado o suficiente para um corte em dezembro", observou o banco. Ainda assim, vê reduções de taxas como inevitáveis, afirmando que "os cortes do BCE são mais uma questão de ’quando’ do que ’se’."
Os analistas do banco também compartilharam impressões de reuniões recentes em Roma, descrevendo o cenário macroeconômico como "um período de calma doméstica."
Eles acrescentaram que "o déficit de 2025 melhor do que o esperado dá esperança para uma saída da Energias de Portugal até a primavera de 2026", enquanto os gastos com defesa estão "em ascensão, mas muito gradualmente."
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