Queda de alimentos acelera e IPCA sobe menos que o esperado em julho apesar de energia elétrica
Investing.com - A inflação de preços ao consumidor do Reino Unido deve subir para 3,7% na comparação anual em julho, acima dos 3,6% registrados em junho, segundo analistas do Barclays (LON:BARC) Research, em nota divulgada na segunda-feira.
A previsão baseia-se em dados recentes que mostram preços mais altos para alimentos, hotéis e combustíveis.
O acompanhamento do banco sugere um aumento de 0,2 ponto percentual em relação à sua última previsão mensal publicada e coloca o número de julho logo abaixo da projeção mais recente do Banco da Inglaterra.
O núcleo do IPC também deve se manter estável em 3,7% na comparação anual. Dentro desta medida, espera-se que a inflação de bens industriais não energéticos desacelere para 1,7%, refletindo preços mais fracos de roupas e calçados e quedas mensais em bens duráveis e não duráveis.
A inflação de serviços está projetada em 4,8%, sustentada por preços de hotéis mais fortes do que o esperado e custos mais elevados de água, esgoto e serviços de transporte. As tarifas aéreas subiram 12,6% na comparação mensal em julho, adicionando pressão de alta.
Os preços de alimentos, álcool e tabaco devem aumentar 5% na comparação anual, com alimentos processados subindo 5,4% e alimentos não processados 3,9%.
A corretora observou que dados recentes do varejo apontaram para uma aceleração mais acentuada do que o esperado anteriormente.
Espera-se que os preços de energia sejam 0,2% mais altos do que no ano anterior, com um aumento de 1,5% nos preços das bombas compensando o impacto do corte de 7% no limite de preço da Ofgem.
A previsão do Barclays para o índice de preços de varejo o coloca em 405,3 em julho, equivalente a um aumento anual de 4,59% e uma alta mensal de 0,20%.
Isso é ligeiramente abaixo das expectativas do mercado. O banco disse que a inflação dos pagamentos de juros hipotecários continua a diminuir, enquanto fatores sazonais estão impulsionando a depreciação habitacional.
Espera-se que categorias relacionadas ao transporte, particularmente custos de viagem, contribuam para o ganho mensal do IPC, com tarifas subindo 9% no mês.
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