BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central previu um crescimento do crédito no país de 15,1% este ano, ante estimativa de 14,2% feita em setembro, conforme dados do seu Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira.
Agora, a expectativa é que o crédito às famílias suba 18,1% em 2022, contra expectativa anterior de 16,4%. Para as empresas, a alta foi calculada em 10,9%, ante 11,2% no último relatório.
Para o estoque de crédito livre, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores, o BC projeta agora uma expansão de 16,3% (+17,2% antes). Para o crédito direcionado, que atende a parâmetros estabelecidos pelo governo, a perspectiva é de alta de 13,4% (+9,7% antes).
Nas contas do BC, a expansão do estoque de crédito em 2023 será de 8,3%, ante 8,2% estimados em setembro. Nesse caso, a autoridade monetária vê alta de 9,0% no crédito às pessoas físicas (8,7% na projeção anterior) e de 7,3% no crédito às empresas (ante 7,4%).
No próximo ano, o estoque de crédito com recursos livres deve ter expansão de 8,6% (estava em 9,6% em setembro), ao passo que o saldo com recursos direcionados deve subir 8,0% (contra 6,0%), completou o BC.
(Por Bernardo Caram)