BRASÍLIA (Reuters) - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira um requerimento de convite ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para prestar explicações sobre a escolha de João Fukunaga para a presidência da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) (Previ).
De autoria do senador Sergio Moro (União-PR), o requerimento entrou como um item extrapauta na comissão. Ao pedir a inclusão na lista de votações, Moro argumentou que a indicação à presidência da Previ gerou "uma certa discussão no mercado no sentido de que a pessoa eventualmente não teria as qualificações -- confesso que não sei se ela as tem ou não; talvez as tenha".
"No fundo, a ideia aqui é exatamente esclarecer o fato, sem qualquer espécie de preconceito", disse Moro.
Funcionário do Banco do Brasil desde 2008, Fukunaga foi indicado ao cargo pelo banco após a aposentadoria do então presidente da Previ Daniel Stieler. Habilitado como dirigente pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Fukunaga assumiu o posto com mandato previsto até 31 de maio de 2026.
Segundo o site da Previ, o novo presidente reafirma compromisso com a governança da entidade e com uma gestão de continuidade em que as decisões serão tomadas de forma colegiada.
Fukunaga defendeu ainda, segundo texto do site da Previ, que não teria seu nome habilitado se não tivesse competência técnica.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)