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Cenário doméstico é bastante benigno apesar de fatores externos, diz Galípolo

Publicado 07.11.2023, 10:06
Atualizado 07.11.2023, 11:40
© Reuters. Sede do Banco Central, em Brasília
22/03/2022
REUTERS/Adriano Machado

SÃO PAULO (Reuters) - O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta terça-feira que o Brasil tem visto um cenário doméstico "bastante benigno", principalmente em relação à inflação, apesar de fatores externos continuarem impactando a economia do país.

Em comentários durante evento do Sescon-SP, Galípolo destacou que o real e a inflação no Brasil têm tido um "bom comportamento", o que gera uma situação de otimismo em meio a um cenário internacional marcado pela incerteza.

"A gente continua assistindo um cenário bastante benigno. A composição da inflação vem bastante benigna... inclusive naqueles indicadores mais sensíveis ao ciclo econômico", disse Galípolo.

O diretor do BC afirmou que esse comportamento da economia brasileira faz com que o país apresente características que o destacam entre seus pares no momento, o que o torna um foco para a atração de recursos externos.

"Mesmo em um cenário mais adverso, o Brasil hoje reúne uma série de características que podem fazer com que se destaque entres seus pares", disse.

Galípolo ainda afirmou que o Comitê de Política Monetária (Copom) foi "feliz" ao estabelecer um ciclo de cortes de 0,5 pontos percentuais na taxa Selic, pois permite que a autoridade monetária ajuste o nível de contração de sua política monetária ao mesmo tempo que segue analisando os cenários apresentados.

Na semana passada, o BC realizou o terceiro corte consecutivo de 0,5 p.p. em sua taxa de juros, para 12,25%, e sinalizou que mais reduções desse valor se seguirão apesar das novas preocupações do ponto de vista fiscal.

Galípolo pontuou que há "muita dúvida e incerteza" sobre como o cenário internacional vai se desenrolar nos próximos meses, diante da escalada do conflito no Oriente Médio e dos altos rendimentos dos Treasuries, o que dificulta a projeção de desdobramentos futuros.

Mas destacou que alguns indicadores relacionados diretamente aos fatores externos, como os preços do petróleo e as taxas de câmbio, têm apresentado a princípio "alterações modestas".

Galípolo também exaltou os esforços da equipe econômica do governo, da qual fez parte até junho deste ano como secretário-executivo do Ministério da Fazenda, em buscar a harmonização das políticas fiscal e monetária, o que afirmou que não tem sido feito historicamente no país.

© Reuters. Sede do Banco Central, em Brasília
22/03/2022
REUTERS/Adriano Machado

"Acho bastante relevante esse esforço, que eu acho que está presente no discurso do ministro (da Fazenda) Fernando Haddad, da ministra (do Planejamento) Simone Tebet e de toda equipe econômica, de a gente tentar fazer essa harmonia entre a política monetária e a política fiscal", afirmou.

O diretor defendeu que, para além da harmonização, as duas políticas devem estar sujeitas a revisão periódica. Do ponto de vista fiscal, ele disse que o Estado precisa avaliar sua estrutura de "gastos e arrecadação" para poder garantir uma maior eficiência do uso dos recursos públicos.

(Por Fernando Cardoso)

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