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China manda EUA fecharem consulado em Chengdu em retaliação por Houston

Publicado 24.07.2020, 08:58
© Reuters. Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, durante entrevista coletiva em Pequim

Por Yew Lun Tian e Tony Munroe

PEQUIM (Reuters) - A China ordenou aos Estados Unidos que fechem seu consulado na cidade de Chengdu nesta sexta-feira, reagindo à exigência feita por Washington nesta semana para que a China feche seu consulado de Houston, uma deterioração das relações entre as duas maiores economias do mundo.

A ordem de fechar o consulado de Chengdu, localizado na província de Sichuan, no sudoeste chinês, foi vista como praticamente recíproca em termos de escala e impacto, mantendo a prática chinesa recente de reações equivalentes às ações dos EUA.

Pequim havia alertado que retaliaria depois de ser surpreendida com um aviso de 72 horas --encerrado nesta sexta-feira-- para esvaziar o consulado de Houston e feito um apelo para que os EUA a reconsiderassem.

"A medida dos EUA violou seriamente a lei internacional, as normas básicas das relações internacionais e os termos da Convenção Consular China-EUA. Ela prejudicou gravemente as relações China-EUA", disse o Ministério das Relações Exteriores chinês em um comunicado.

"O Ministério das Relações Exteriores da China informou a embaixada dos EUA na China de sua decisão de retirar seu consentimento para o estabelecimento e a operação do Consulado-Geral dos EUA em Chengdu", disse.

O Departamento de Estado norte-americano e a embaixada dos EUA em Pequim não responderam de imediato a um pedido de comentário.

O porta-voz da chancelaria chinesa, Wang Wenbin, disse que parte dos funcionários do consulado de Chengdu está "realizando atividades que não se alinham com suas identidades", que interferiu nos assuntos chineses e prejudicou os interesses de segurança da China, mas não deu detalhes.

O consulado tem 72 horas para fechar, ou até as 10h de segunda-feira, disse o editor do jornal Global Times no Twitter.

Mercados de ações globais sofreram quedas após o anúncio, acompanhando uma queda acentuada das ações blue chips chinesas, que perderam 4,4% do valor, e o iuan teve sua pior queda em duas semanas.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse em um discurso feito na quinta-feira que os EUA e seus aliados precisam usar "meios mais criativos e assertivos" para pressionar o Partido Comunista chinês a mudar sua conduta, classificando o esforço como a "missão de nosso tempo".

© Reuters. Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, durante entrevista coletiva em Pequim

Os laços entre os dois países se deterioraram acentuadamente neste ano por causa de questões que vão do coronavírus e da gigante de equipamentos de telecomunicação Huawei às reivindicações de Pequim ao Mar do Sul da China e à sua repressão a Hong Kong.

(Reportagem adicional de Huizhong Wu e Judy Hua em Pequim, Rama Venkat em Bengaluru e Tom Westbrook em Cingapura)

((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447759)) REUTERS ES

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