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CMN fixa meta de inflação de 2024 em 3,00%, com margem de 1,5 p.p

Publicado 24.06.2021, 18:35
© Reuters. Sede do Banco Central em Brasília
20/02/2020
REUTERS/Adriano Machado

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou nesta quinta-feira a meta de inflação medida pelo IPCA para 2024 em 3,00%, com margem de tolerância de 1,50 ponto percentual, para mais ou para menos.

O CMN confirmou ainda as metas de 3,75% para 2021, 3,50% para 2022 e 3,25% para 2023.

O CMN é um órgão colegiado presidido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e composto pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos, e pelo secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal.

"O CMN avalia que a fixação da meta de inflação em 2024 em 3,00% reduz incertezas e aumenta a capacidade de planejamento das famílias, das empresas e do governo", disse nota à imprensa enviada pelo Ministério da Economia. "A redução em 0,25 ponto percentual na comparação com a meta de 2023 é coerente com a elevada credibilidade da política monetária."

Segundo o texto, a expectativa de inflação futura, projetada no Boletim Focus, mostrou-se ancorada à trajetória de reduções da meta anteriores, e a variância das expectativas de inflação tem caído substancialmente com as reduções da meta.

"Tais evidências revelam que a política monetária e as metas são críveis, o que elimina os possíveis custos de redução de seus percentuais."

Na nota, o Ministério da Economia avaliou que o processo de consolidação fiscal da economia cria um ambiente favorável para uma redução estrutural da inflação e dos juros de equilíbrio.

Para a pasta, medidas como o teto de gastos e a reforma da Previdência produziram expectativas de uma redução na trajetória de gastos, enquanto a PEC Emergencial, que estabeleceu gatilhos para ajuste de gastos da União, Estados e municípios, se somou à aprovação de outras leis complementares que reforçam o equilíbrio fiscal dos entes federativos.

© Reuters. Sede do Banco Central em Brasília
20/02/2020
REUTERS/Adriano Machado

"Mesmo diante de choques adversos, o compromisso do governo com o equilíbrio fiscal intertemporal, refletido na manutenção do teto, mantém o ambiente favorável à estabilidade macroeconômica", disse a Economia no texto enviado à imprensa.

O ministério considerou na nota que a inflação traz custos substanciais para a sociedade, reduzindo os rendimentos reais de capital e trabalho, e, portanto, desestimula a atividade produtiva. Além disso, cria um ambiente de ineficiência alocativa, uma vez que altera os preços relativos de forma não estrutural.

"A redução da meta produz, portanto, um ambiente estável e previsível, estimulando o investimento e a produção e elevando o bem-estar da sociedade brasileira", finalizou a pasta.

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