A confiança da indústria cresceu em 21 dos 29 setores no mês de julho, segundo o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado nesta segunda-feira, 24, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Nos outros oito setores, houve um recuo do indicador.
Segundo a pesquisa, no mês, a indústria demonstra confiança em 20 dos 29 setores, em todos os portes (pequenas, médias e grandes empresas) e em todas as regiões, exceto o Sul do País. Segundo a CNI, esse é o melhor resultado mensal da confiança da indústria desde novembro de 2022.
Os setores de Farmoquímicos e farmacêuticos e Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos se destacaram pelo aumento da confiança. No caso de Farmoquímicos e farmacêuticos, o ICEI passou de 54,9 pontos para 61,7 pontos. O de Equipamentos de informática subiu de 46,0 para 50,1 pontos. O ICEI varia de zero a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos indicam confiança.
Além do setor de informática, outros três setores saíram de um estado de falta de confiança para o de confiança: calçados e suas partes, produtos químicos e vestuário e acessórios. A pesquisa de julho mostra que apenas a metalurgia fez o movimento contrário, passando de uma situação de confiança para a falta de confiança. "Quando observamos a composição do índice de confiança, o entendimento que as condições atuais da economia estão desfavoráveis é unânime entre as regiões, entre os diferentes portes industriais e é fortemente disseminado entre os setores. O fator que tem atuado como contrapeso são as expectativas para os próximos seis meses, em particular o componente de expectativa relativo às empresas, em que o otimismo abrange todos os portes, todas as regiões e praticamente quase todos os setores", explica a economista da CNI, Larissa Nocko.
O levantamento aponta que os setores menos confiantes da economia, com ICEI abaixo de 50 pontos, são: Madeira, Produtos de Borracha, Móveis e Produtos de minerais não-metálicos.