Por William James e Andy Bruce
LONDRES (Reuters) - A reunião de ministros das Relações Exteriores do G7 em Londres passou por um susto nesta quarta-feira, quando o chanceler da Índia e toda a sua equipe se isolaram depois que dois membros da delegação foram diagnosticados com Covid-19.
O Reino Unido está sediando a reunião de três dias, o primeiro evento do tipo do G7 em dois anos, que está sendo muito propagandeado como uma chance de retomar a diplomacia cara a cara e uma oportunidade para o Ocidente mostrar união perante ameaças da China e da Rússia.
A Índia, que atualmente tem a maior disparada mundial de casos de Covid-19, participa do G7 como convidada e deveria participar de encontros na noite de terça-feira e ao longo desta quarta-feira.
"Tomei conhecimento na noite de ontem da exposição a possíveis casos positivos de Covid", tuitou o chanceler indiano, Subrahmanyam Jaishankar. "Como medida de excesso de zelo e também por consideração aos outros, decidi realizar meus compromissos de modo virtual. Será este o caso da reunião de hoje do G7 também."
O encontro é uma preparação para a cúpula do G7, que deve acontecer em uma estância rural inglesa em junho com a presença do presidente norte-americano, Joe Biden, e outros líderes mundiais.
Uma autoridade britânica confirmou os dois exames positivos e disse que toda a delegação indiana está isolada --as regras do país exigem um período de isolamento de 10 dias.
"Lamentamos profundamente que Jaishankar não poderá comparecer à reunião hoje em pessoa. É exatamente por isto que adotamos protocolos rígidos contra a Covid e exames diários", disse um diplomata britânico graduado.
(Por Andy Bruce, William James e Elizabeth Piper)