(Reuters) - A Diretoria Executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou uma linha de crédito flexível de cerca de 18,5 bilhões de dólares para o Chile com o objetivo de "aumentar as reservas e fornecer segurança contra cenários adversos", disse o FMI nesta segunda-feira.
As autoridades chilenas pretendem tratar a linha de crédito como "preventiva" e planejam sair do acordo quando as condições permitirem, afirmou a diretora-gerente do Fundo, Kristalina Georgieva, em comunicado.
O Chile também informou ao FMI decisão de cancelar uma linha de liquidez de curto prazo existente de cerca de 3,3 bilhões de dólares, disse a instituição.
A linha de crédito é um mecanismo de precaução subscrito pelo banco central e pelo Ministério das Finanças do Chile, disse a chefe do FMI no país, Ana Corbacho, em entrevista coletiva.
O Chile qualificou-se para a linha de crédito flexível por causa de seus "fortes fundamentos econômicos e arcabouço político-institucional", bem como seu compromisso de manter políticas fortes no futuro, afirmou o Fundo.
No entanto, o Chile agora "enfrenta um aumento acentuado dos riscos globais", disse Georgieva.
(Por Kylie Madry, Rodrigo Campos e Natalia Ramos)