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Dívida insustentável dos EUA pode gerar crise em precedentes, diz Jeffrey Gundlach

Publicado 04.11.2023, 11:31
Atualizado 05.11.2023, 11:17
© Reuters

Investing.com - Diante de várias incertezas que pairam sobre a economia e os mercados, o investidor bilionário Jeffrey Gundlach, conhecido como "Rei dos Títulos de Dívida", está preocupado, como muitos outros, com uma possível grande crise econômica nos Estados Unidos.

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Em uma entrevista à CNBC na noite de quarta-feira, ele alertou sobre o impacto de taxas de juros mais altas por um período prolongado, que tornam o atual déficit federal - que chegará a quase 1,7 trilhões de dólares em 2023 - "totalmente insustentável", segundo ele.

"Taxas de juros mais altas por um período prolongado significam que temos um enorme problema de gastos com juros neste país que será, eu acredito, a próxima crise financeira", declarou o investidor.

De fato, vale lembrar que com as despesas orçamentárias americanas atingindo níveis sem precedentes, o Tesouro dos EUA deverá pegar emprestado mais de 1 trilhão de dólares através de treasuries de curto prazo até o final de 2023, enquanto o governo busca aumentar suas reservas de liquidez.

Além disso, é importante notar que a carga da dívida (os juros sobre os empréstimos do estado) dobrou entre 2015 e 2023, e alguns economistas preveem que ela se tornará o principal item de despesa do governo até 2051.

Quanto aos investimentos a serem priorizados nesse contexto de taxas elevadas, Gundlach declarou que não era a favor de manter uma grande quantidade de liquidez, apesar dos altos rendimentos atuais.

"Eu acredito que as taxas vão cair quando entrarmos em recessão no início do próximo ano", ele previu. "Eu não gosto de liquidez porque acredito que a taxa de juros, que atualmente é muito atrativa, poderia diminuir substancialmente no próximo ano", acrescentou.

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Portanto, ele recomenda se voltar para títulos de curto prazo para obter altos rendimentos:

"Eu preferiria investir em papéis com duração de dois a três anos. Pelo menos você obtém um rendimento de cerca de 8% por mais de seis meses", declarou.

Além disso, enquanto os mercados futuros de taxas sugerem que o Federal Reserve cortará suas taxas em cerca de 50 pontos-base no próximo ano, Gundlach prevê que o banco central irá muito além:

"Eu acredito que as taxas permanecerão altas por um período prolongado, o que não é meu cenário-base, mas reconheço que é uma possibilidade; mas se a economia se comportar como eu prevejo, o Fed não reduzirá as taxas em 50 pontos-base, ele as reduzirá em 200 pontos-base", explicou.

Por fim, vale ressaltar que Gundlach está longe de ser o único grande nome das finanças a ter alertado para uma potencial crise relacionada à dívida dos EUA e ao nível elevado das taxas. Jamie Dimon, chefe do JPMorgan (NYSE:JPM), e os investidores bilionários Stanley Druckenmiller e Ray Dalio também soaram o alarme nos últimos meses sobre o déficit.

Outro nome mais controverso, Peter Schiff, também falou esta semana sobre a dívida dos EUA, que ele descreveu como uma "pirâmide de Ponzi" pronta para implodir que desencadeará uma crise financeira pior que a de 2008, e potencialmente mais grave que a dos anos 30.



Últimos comentários

tudo fake sempre a mesma ladainha. so pq ibov e eua subiram forte no camdle semanal. EUA só caiu forte pq o banco quebrou em 2008 e auge covid. de resto so imprime dolares
Aumento da dívida implicando em aumento dos riscos, para o tio Sam uma preocupação e para nós uma aventura.
Fala com o Pai Lules que ele imprime dinheiro
o que isso tem a ver com crise hipotética crise americana, além de ressaca eleitoral que não passa?
Fala com a mamãe que ela não te ensinou a ser um bom perdedor.
Pode torcer á vontade, talvez daqui uns duzentos anos será uma boa tese.
Diversos países, principalmente no ocidente, estão sob governos populistas que gastam muito mais do que arrecadam por questões eleitoreiras. Os governos dos EUA, por exemplo, não querem aumentar os impostos sobre produtos como combustíveis, importados das China (comprinhas isentas de até US$ 800) porque o povo quer gastar com o seu carrão todo final de semana. Pagarão um preço muito alto num futuro não tão distante com a quebradeira por causa desse super endividamento.
Indiretamente a Russia sozinha deu cabo nos EUA, Ucrania e os demais apoiadores da Ucrania....agora juntou o terrorismo do Hamas...tem método! E o Biden bem que sabe disso e colabora pros resultados...agenda sendo implantada com sucesso com as desculpas de gastos nas guerras. Povo vai virando escravo....
Se a situação ficar insustentável, os EUA armam uma guerra com alguém
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