Brasília (Reuters) - A dívida pública federal do Brasil cresceu 0,38% em julho sobre junho, a 3,993 trilhões de reais, mostrou relatório divulgado pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira.
No mesmo período, a dívida pública mobiliária interna teve alta de 0,52%, a 3,846 trilhões de reais.
Para o ano, a meta no Plano Anual de Financiamento (PAF) é de um estoque da dívida entre 4,1 trilhões de reais a 4,3 trilhões de reais.
A variação da dívida mobiliária interna no mês passado refletiu um resgate líquido de 5,71 bilhões de reais e apropriação positiva de juros de 25,75 bilhões de reais.
Já a dívida externa teve queda de 3,19%, encerrando o mês em 146,85 bilhões de reais.
Em julho, o dólar registrou um recuo de 0,62%.
COMPOSIÇÃO
No mês passado, os títulos que variam com a Selic, representados pelas LFTs, continuaram com maior peso na dívida pública federal, a 38,37% do total, sobre 37,78% em junho. A participação está dentro do intervalo da meta do PAF, de 38% a 42%.
Já os títulos prefixados recuaram a 31,05% da dívida, ante 31,8% no mês anterior, frente a uma meta de 29% a 33% para 2019.
Os papéis indexados à inflação, por sua vez, aumentaram sua representatividade a 26,73% da dívida total, ante 26,44% em junho, sendo que a referência para este ano é de 24% a 28%.
No relatório mensal da dívida, o Tesouro também informou que a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna caiu a 12,31% em julho, sobre 12,34% em junho.
(Por Gabriel Ponte)