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Dólar flerta com R$5,29, taxas dos DIs disparam e Ibovespa renova mínimas de 2024

Publicado 16.04.2024, 13:22
Atualizado 16.04.2024, 13:25
© Reuters. Nota de dólar
22/06/2017 illustration photo.   REUTERS/Thomas White/Illustration

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar chegou a flertar com o nível de 5,29 reais nesta terça-feira, nos patamares mais altos em mais de um ano, enquanto as taxas dos DIs disparavam e o Ibovespa renovava as mínimas de 2024, com investidores repercutindo temores sobre a saúde fiscal do Brasil, o Federal Reserve e as tensões no Oriente Médio.

Mais cedo, no pico do dia, a divisa norte-americana saltou 2,01%, a 5,2879 reais, maior nível intradiário desde março de 2023. Já as taxas dos contratos de juros futuros disparavam de 15 a 26 pontos-base na curva até janeiro de 2029, nos pontos mais altos desde novembro e dezembro do ano passado.

Enquanto isso, o Ibovespa recuou aos patamares mais baixos também desde novembro passado, atingindo uma mínima de 123.756,1 pontos mais cedo nesta sessão.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destacou nesta terça-feira a frustração dos mercados com a decisão do governo de afrouxar a meta de resultado primário para zero para o próximo ano, em uma redução do esforço anunciado anteriormente, que previa superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

"A gente já sabia que (o governo) faria isso, mas o fato de ter feito finalmente começa a destravar uma percepção de que o governo estaria disposto a incorrer em revisões de meta para não ver o gasto ser prejudicado, em vez de controlar o gasto", explicou Spiess.

"E tem ainda o fato de que a economia lá fora tem dado alguns sinais positivos. Economia mais forte significa maior inflação e, consequentemente, essa maior resiliência inflacionária demanda maior patamar de juros", completou o analista.

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Na véspera, dados mostraram alta bem mais intensa do que o esperado nas vendas no varejo dos Estados Unidos em março, mais uma evidência de que a economia encerrou o primeiro trimestre em terreno sólido, dando argumentos para o Federal Reserve se cauteloso na política monetária.

Azedando ainda mais o sentimento internacional, persistia o temor geopolítico, conforme o mundo aguarda uma resposta de Israel ao primeiro ataque direto do Irã contra o país.

Com o dólar nos picos em mais de um ano e disparando cerca de 15 centavos desde o encerramento da semana passada, alguns agentes financeiros acenderam o alerta para eventuais intervenções do Banco Central no câmbio.

Segundo Eduardo Moutinho, analista de mercado do Ebury Bank, "os níveis atuais (do dólar) são claramente desconfortáveis para o BC, considerando o impacto sobre a inflação, e, com o Fed mantendo juros mais altos por mais tempo, uma intervenção deve ser apropriada para evitar uma desvalorização maior do real".

No geral, o Banco Central sempre reforça que não tem intenção de controlar o patamar do câmbio, que é flutuante, e que quaisquer atuações no dólar têm objetivo de garantir o bom funcionamento do mercado em caso de disfuncionalidades.

Últimos comentários

bc não vai intervir pois o esquema de subida foi feito bem feito. sobe 1% cai 0,30% depois sobe mais 1% e cai 0,30% só que no final já subiu uns 5% aí a máquina vc não entra em ação. só vai entrar pq saiu nas páginas de notícias
O mal é governo de Israel e EUA semore goi assim
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