PARIS (Reuters) - A economia francesa deve contrair 11% este ano devido à crise do coronavírus e há mais dias difíceis pela frente até que as coisas se recuperem no próximo ano, disse o ministro das Finanças do país, Bruno Le Maire, nesta terça-feira.
A França impôs um dos mais rígidos bloqueios da Europa em meados de março e só começou a remover as restrições em 11 de maio. Cafés, bares e restaurantes só foram autorizados a reabrir para atividades regulares nesta terça-feira.
"Fomos atingidos com força pelo vírus, tomamos medidas eficazes para proteger a saúde do povo francês, mas a economia praticamente parou por três meses", disse Le Maire à rádio RTL.
"Vamos pagar por isso com crescimento", disse ele, acrescentando que uma atualização orçamentária em preparação previa uma contração de 11%, contra estimativa de queda de 8% anteriormente.
"Mesmo que seja difícil ouvir isso num dia em que o sol está brilhando e os cafés estão reabrindo, a parte mais difícil ainda está à nossa frente em termos sociais e econômicos", disse Le Maire.
(Por Sudip Kar-Gupta e Leigh Thomas)