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Em meio à discussão sobre 2ª instância, Maia defende outros caminhos para combater morosidade da Justiça

Publicado 11.11.2019, 21:02
Atualizado 11.11.2019, 21:16
Em meio à discussão sobre 2ª instância, Maia defende outros caminhos para combater morosidade da Justiça

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta segunda-feira, em meio à expectativa de discussão de proposta sobre a prisão após condenação em segunda instância, que o Legislativo lance mão de alternativas para acelerar os processos judiciais sem, com isso, ferir o artigo da Constituição que trata da presunção de inocência.

    Para o deputado, há possibilidade de tratar de outros dispositivos da Carta Magna sem alterar inciso do artigo 5º, segundo o qual, “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.

    “Existem outros caminhos para se tentar o resultado que se quer, que é acabar com a morosidade do judiciário”, afirmou o presidente da Câmara.

    “Mas crime maior seria desrespeitar e mudar o artigo 5º da Constituição.”

    Maia sugeriu que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) já em discussão na Câmara --a medida era discutida na noite desta segunda-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara-- possa ser aproveitada e modificada para alterar artigos que tratam das competências do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em vez de abordar o artigo 5º, como faz o texto original da matéria.

Também considerou “um bom caminho” promover mudanças nas regras de recursos especiais.

    “Eu acho que tem caminho por lei, caminhos por artigos da Constituição brasileira, o 102 (STF), o 105 (STJ)”, disse, ponderando que pode haver risco de judicialização nesses casos.

    “De uma forma mais geral, se você melhorar a legislação em relação a muitos prazos, que acabam atrasando, gerando morosidade no Judiciário, também se dá uma resposta de forma definitiva para esse problema.”

    Deputados ligados ao Judiciário e ao direito já estudam propostas para dar celeridade ao processo judicial, em uma tentativa de atacar a sensação de impunidade e a possibilidade de prescrição de crimes, sem, no entanto, mexer no artigo sobre a presunção de inocência.

    A CCJ da Câmara iniciou reunião nesta segunda-feira para discutir a PEC, mas mesmo o presidente do colegiado, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), avaliava como pequena a possibilidade de votação da proposta nesta segunda.

    No Senado, também tramita uma PEC sobre o tema. Ela insere, em artigo da Constituição que estabelece os princípios de lei complementar a tratar do Estatuto da Magistratura, um dispositivo para determinar que “a decisão condenatória proferida por órgãos colegiados deve ser executada imediatamente, independentemente do cabimento de eventuais recursos”.

    Ainda não há, no entanto, uma data de votação para a proposta, ainda que a presidente do colegiado, senadora Simone Tebet (MDB-MS), tenha anunciado na semana passada que pautaria a PEC na próxima reunião do colegiado.

    A CCJ do Senado normalmente se reúne às quartas-feiras, mas o Congresso terá seu funcionamento afetado por conta da reunião de cúpula dos Brics, evento com uma série de restrições de segurança e movimentação na Esplanada. Os funcionários legislativos terão ponto facultativo na quarta e na quinta-feira.

    Segundo uma fonte que acompanha as negociações para a votação da proposta no colegiado, ainda não há uma data definida justamente porque os senadores estão sentindo o clima. Avaliam, de um lado, se há pressão suficiente para que haja mudanças na legislação sobre o tema, e de outro, se há possibilidade de levar a PEC a plenário.

    A movimentação do Congresso em torno do tema ganhou fôlego com a decisão do STF de quinta-feira passada, que derrubou a possibilidade de se iniciar a execução da pena de prisão após condenação em segunda instância, na maior derrota imposta pela corte à operação Lava Jato nos seus cinco anos, resultando na liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira.

    Em voto decisivo sobre o tema, o presidente do STF, Dias Toffoli, afirmou que, para se executar a prisão após condenação em segunda instância, era necessário o Congresso aprovar uma legislação neste sentido.

Últimos comentários

o cara vai ser inocente até quando? passou por dois julgamentos e considerado culpado por ambos, tem que ir para a cadeia mesmo. inicie imediatamente o cumprimento da sentença, e que recorra dentro da cadeia. ao STJ e STF.
Botafogo ta chegando tua hora, como bem disse o Gaguinho em audio vazado, “Maia nao fica solto se houver prisao em segunda instancia”.
Botafogo pensa que somos todos mal informados e mal instruídos, como ele...
Mais respeito com o Botafogo
Ja vivíamos sob a “Ditadura da Toga” e só agora nos demos conta disso...#STFCabineteDoCrime#ImpeachmentGilmarMendes
Já viram bandido quer melhorar alguma lei anti crime???
O ideal é o Povo nunca mais votar em nenhum político que seja contra a PEC. Esse pessoal do Centrão, todos do PT, do PSOL, do PCdoB,Maia,  etc...
lá vem o pano quente desses fdp...cara que raiva me desses miseráveis
A logica e deixar como esta para ver como fica! kkkkk
Deputados e senadores do PT são contra prisão em segunda instância.
Me pergunto: Quem são os FDPs que votam neste cara???Como que alguém em sã consciência vota em Rodrigo Maia, o cara nunca fez nada, nunca entrou num debate, nunca sai de cima do muro, nunca ajuda em nada, pelo contrário, só atrapalha!
Um pouco de sabedoria e sanidade.
Cleval Ferreira muito bem. Ótimo q seria ,mas não é cinema aqui é Brasil e tem que ser desta forma mesmo.
Os ministros do supremo precisam falar menos para agilizar os processos, cada um quer aparecer mais na mídia e demoram dias para julgar qualquer processo, não precisa alterar a constituição só por causa do Lula, todos sabem que isso é só para agradar ricos mimados da direita que querem tirar tudo dos podres e voltar como era na época da escravidão, ficam manipulando as pessoas dizendo que querem justiça mas é tudo mentira, basta Senhor Jair Bolsonaro aceitar que é presidente de todos os brasileiros incluindo os partidos da oposição, todas as religiões, pobres e ricos, precisamos um dos outros e sem amor e respeito ao próximo só vamos ser usados pelos países mais desenvolvidos que não ficam se auto destruindo com briga entre irmãos por causa de religião, time de futebol e cor da bandeira do partido adversário
Botafogo tá pensando em quando chegar a vez dele...
e um molenga mesmo
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