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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quarta-feira

Publicado 06.05.2020, 07:25
Atualizado 06.05.2020, 09:06
© Reuters.
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Por Geoffrey Smith 

Investing.com - Qual é a extensão do impacto do coronavírus no mercado de trabalho? O relatório da folha de pagamento da ADP mostrará quantos empregos o setor privado perdeu em abril, uma antecipação dos dados governamentais de folha de pagamentos não-agrícolas (conhecido como payroll) que serão divulgados na próxima sexta-feira (08).

Outro mercado com apresentação de indicadores importante é o petrolífero. O governo dos EUA divulgam dados de estoques que vão mostrar se o excesso de petróleo no mercado doméstico está diminuindo. 

O governo Trump está considerando a extinguir de sua força-tarefa para combater a pandemia de Covid-19, enquanto o presidente aumenta sua retórica sobre a necessidade de reabrir imediatamente a economia. 

A economia da zona do euro deve encolher 7,7% este ano, com os países periféricos do sul do bloco sendo os mais afetados pelo coronacrise, de acordo com as novas previsões da União Europeia (UE). 

No noticiário corporativo, a Disney divulgou balanço em que mostra colapso no lucro, enquanto  o Airbnb está reduzindo sua força de trabalho em 25%. 

Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na quarta-feira, 6 de maio.

1. Trump reforça conversas sobre reabertura enquanto está de olho no fechamento de força-tarefa contra vírus

A Casa Branca está considerando a eliminação de sua força-tarefa contra o Covid-19, de acordo com seu chefe, vice-presidente Mike Pence. O governo quer mudar a abordagem de enfrentamento à pandemia, agora que sua primeira onda parece estar diminuindo.

O presidente Donald Trump pareceu aceitar o risco de ondas subsequentes de infecção na terça-feira, dizendo sobre seu esforço para reabrir a economia: “Algumas pessoas serão afetadas? Sim. Algumas pessoas serão afetadas gravemente? Sim. Mas temos que abrir nosso país e abrir em breve.”

Dados da Europa sugerem que os países que relaxaram seus requisitos de bloqueio geralmente observaram um aumento de novas infecções.

2. Dia de indicadores de mercado de trabalho e de petróleo

O otimismo do mercado enfrenta mais dois desafios, com o lançamento do relatório mensal da ADP sobre folhas de pagamento privadas e o relatório do governo sobre os estoques de petróleo nos EUA. Esses dados vêm à frente dos dados semanais de pedidos iniciais de seguro-desemprego na quinta-feira e do relatório oficial do mercado de trabalho do governo na sexta-feira (mais conhecido como payroll).

Analistas consultados pelo Investing.com esperam que o setor privado tenha perdido mais de 20 milhões de empregos em abril devido a medidas de bloqueio em todo o estado.

Os dados do estoques da Agência de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) devem mostrar um aumento de 7,76 milhões de barris nos estoques de petróleo, um pouco menos do que o aumento de 8,4 milhões de barris relatado pelo Instituto Americano de Petróleo na terça-feira. Também será dada atenção ao aumento dos estoques no centro de Cushing (a API disse 2,7 milhões de barris, mais do que o indicado em um relatório anterior da consultoria Genscape), que enfrenta limitações de capacidade iminentes. Os investidores também estarão procurando evidências de uma recuperação na demanda de gasolina.

3. Ações devem abrir abrir em alta

Os mercados de ações dos EUA devem abrir em alta mais uma vez, pois os investidores continuam apostando que a economia dos EUA pode reabrir sem provocar outro aumento de infecções e novos bloqueios.

Às 9h02 (horário de Brasília), o contrato futuros do Dow Jones 30 subia 138,5 pontos, ou 0,59%, enquanto o do S&P 500 subia 0,6% e o contrato Nasdaq 100 ganhava 0,68%.

Os investidores estão tendo que analisar alguns balanços corporativos sombrios. Além da Disney, que divulgou seu balanço na terça-feira, a AirBnb, não listada, disse que reduzirá 25% de sua força de trabalho, enquanto a Reuters informou que o setor de aviação dos EUA está gastando US$ 10 bilhões por mês, citando um rascunho de depoimento do Congresso do Airlines 4 America, associação de empresas do setor nos EUA.

4. Previsões sombrias para a zona do euro; Alemanha anuncia novas medidas de reabertura

A economia da zona do euro encolherá 7,7% este ano, informou a Comissão Europeia em suas últimas previsões econômicas. A Comissão também disse que a inflação cairá para 0,2%, à medida que os gastos discricionários murcham em um cenário de redução de renda.

A Comissão disse que a periferia sul da união monetária - Itália, Grécia, Espanha e Portugal (conhecida pelo acrônimo pejorativo PIGS - porco em inglês - durante a crise do euro em 2011) - será a mais afetada pela pandemia, algo que provavelmente sustentará a tensão norte-sul do bloco ilustrada na terça-feira pela decisão do Tribunal Constitucional da Alemanha sobre o programa de flexibilização quantitativa do Banco Central Europeu. Os spreads dos rendimentos soberanos da zona do euro caíram um pouco mais com as notícias, enquanto o euro caiu para uma mínima de duas semanas de US$ 1,0782.

As previsões vieram depois de dados mostrando a maior queda já registrada nas vendas no varejo da zona do euro em março e a maior queda mensal nas encomendas da indústria alemãs em pelo menos 30 anos.

No lado positivo, a Alemanha deve anunciar um novo alívio das medidas de bloqueio, incluindo, possivelmente, a retomada de sua liga nacional de futebol, a Bundesliga.

5. Queda de lucro da Disney

A Walt Disney suspendeu seus dividendos depois de dizer que a pandemia do Covid-19 havia reduzido o lucro líquido em mais de 90% em seu segundo trimestre fiscal, que terminou em março.

A gigante do entretenimento foi atingida não apenas pelo fechamento de seus parques temáticos, mas também por uma queda acentuada em bilheteria e na publicidade em suas emissoras de TV. A empresa espera um resultado ainda pior para o trimestre atual, uma vez que os impactos da pandemia só começaram a se evidenciar no fim do trimestre anterior.

Um ponto positivo do balanço sombrio foi o crescimento do seu serviço de streaming Disney+. A empresa disse que agora tem 54,5 milhões de assinantes. Embora seja menos de um terço do Netflix (NASDAQ:NFLX), ainda faz do streaming da Disney o segundo serviço mais popular do mercado.

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