WASHINGTON (Reuters) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou neste sábado que aprovou o empréstimo de 643 milhões de dólares em assistência emergencial para o Equador, mas disse que o país andino precisará de apoio adicional de outros parceiros externos para enfrentar a pandemia do coronavírus.
O surto do novo coronavírus, os preços do petróleo em queda e a demanda global causaram um efeito devastador no Equador, um dos maiores exportadores de petróleo da América Latina, disse Kristalina Georgieva, diretora administrativa do FMI.
O FMI disse que a auxílio de emergência ajudará o Equador a financiar os tão necessários gastos em saúde e assistência social, além de catalisar recursos adicionais de outras instituições financeiras multilaterais, como o Banco Mundial.
O Equador está entre os países mais atingidos na América Latina pelo coronavírus, com 24.934 casos confirmados e 900 mortes, além de outras 1.357 mortes que provavelmente foram causadas pelo vírus.
As autoridades equatorianas tomaram medidas decisivas para conter o vírus e mitigar o impacto socioeconômico da crise da saúde nas famílias e empresas, ao mesmo tempo em que priorizam esforços para proteger os pobres e vulneráveis, disse o FMI.