WASHINGTON (Reuters) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) acredita que é "vital" que seus acionistas cheguem a um acordo este ano para aumentar seus recursos de empréstimos baseados em cotas para lidar com os crescentes choques econômicos globais, disse nesta quinta-feira a porta-voz da instituição, Julie Kozack.
Os países membros financiam o FMI com base em quotas, ou participações, que correspondem ao poder de voto. O FMI não aumentou os seus principais recursos de empréstimo de quotas desde 2010, uma medida que deu maior voz aos mercados emergentes em rápido crescimento, como a China e o Brasil, em detrimento dos países europeus mais ricos.
Kozack disse em coletiva de imprensa que a revisão da cota será um tópico importante nas reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial no próximo mês em Marrakech, Marrocos.
Isso incluirá uma proposta dos EUA para que os países membros do FMI contribuam com mais fundos de cotas na proporção de suas participações atuais, sem alterar o equilíbrio do poder de voto, disse ela.
(Por David Lawder)