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G20 precisa promover alívio para evitar crises da dívida, dizem especialistas e ativistas

Publicado 17.02.2022, 10:26
© Reuters. O Presidente do Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB) Masatsugu Asakawa, o Vice-Ministro das Finanças do Japão Masato Kanda, o Ministro das Finanças dos Emirados Árabes Unidos Mohamed Al Hussaini, o Tesoureiro da Austrália Josh Frydenberg, o Ministro das Finanças da Indonésia Sri Mulyani, o Governador do Banco Central da Indonésia Perry Warjiyo, O vice-governador sênior do Banco Central da Itália, Luigi Federico Signorini, o presidente do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) Klaas Knot, o presidente do Banco Central da África do Sul, Elias Kganyago, o presidente da Força-Tarefa de Ação Financeira (GAFI) Marcus Pleyer e outros delegados posam para foto de família durante a Ministros das Finanças do G20 e governadores de bancos centrais reunidos em Jacarta, Indonésia
17/02/2022
Hafidz Mubarak A/Pool via REUTERS

Por Joe Bavier e Rachel Savage

JOANESBURGO/LONDRES (Reuters) - Os países ricos devem aprimorar sua emblemática iniciativa de alívio da dívida ou enfrentar uma série de crises da dívida no mundo em desenvolvimento, disseram especialistas e ativistas durante a abertura de uma reunião de chefes de Finanças do G20 nesta quinta-feira.

Conforme a pandemia afetava as economias globais, o Grupo dos 20 (G20) de grandes economias lançou medidas, incluindo uma suspensão temporária do serviço da dívida, para que países pobres ganhassem espaço para respirar, bem como um esquema de reestruturação para alívio de longo prazo da dívida, chamado de Quadro Comum.

A Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI, na sigla em inglês) já expirou. Enquanto isso, Zâmbia, Etiópia e Chade, inscritos no Quadro Comum do G20 há um ano, ainda não receberam ajuda.

O destino incerto desses países, bem como o medo de serem punidos pelo mercado, levou outros governos a evitar o Quadro Comum.

"Isso não lhes dá nenhum incentivo", disse Daouda Sembene, do Centro para o Desenvolvimento Global, com sede em Washington, que já foi diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), à Reuters.

"Infelizmente, até agora isso tem causado algum dano e não necessariamente bom."

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, pediu ações de alívio para as nações mais pobres e encorajou seus colegas do G20 a trabalhar para apoiar os países em desenvolvimento.

O presidente do Banco Mundial, David Malpass, disse no mês passado que o ritmo lento do alívio está aumentando o risco de inadimplência soberana.

© Reuters. O Presidente do Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB) Masatsugu Asakawa, o Vice-Ministro das Finanças do Japão Masato Kanda, o Ministro das Finanças dos Emirados Árabes Unidos Mohamed Al Hussaini, o Tesoureiro da Austrália Josh Frydenberg, o Ministro das Finanças da Indonésia Sri Mulyani, o Governador do Banco Central da Indonésia Perry Warjiyo, O vice-governador sênior do Banco Central da Itália, Luigi Federico Signorini, o presidente do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) Klaas Knot, o presidente do Banco Central da África do Sul, Elias Kganyago, o presidente da Força-Tarefa de Ação Financeira (GAFI) Marcus Pleyer e outros delegados posam para foto de família durante a Ministros das Finanças do G20 e governadores de bancos centrais reunidos em Jacarta, Indonésia
17/02/2022
Hafidz Mubarak A/Pool via REUTERS

Hung Tran, ex-vice-diretor do FMI, agora no instituto de pesquisa Atlantic Council, escreveu nesta semana que as iniciativas do G20 para lidar com a dívida "falharam em grande parte".

Autoridades da Indonésia, que detém a presidência do G20 neste ano, dizem que o alívio da dívida é questão presente na agenda da reunião de ministros das Finanças desta quinta e de sexta-feira.

(Reportagem de Joe Bavier e Rachel SavageReportagem adicional de Andrea Shalal em Washington D.C., Gayatri Suroyo em Jacarta, Loucoumane Coulibaly em Abidjan, Diadie Ba e Ngouda Dione em Dacar)

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