Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - A Huawei minimizou uma nova prorrogação de 90 dias do governo Trump da licença que permite que a empresa continue fazendo negócios com companhias norte-americanas afirmando que não faz muita diferença e repetindo que estava sendo tratada injustamente.
Os reguladores dos EUA estão elaborando regras para as empresas de telecomunicações que apresentam riscos à segurança nacional. Mas depois de adicionar a Huawei a uma lista negra comercial em maio, o Departamento de Comércio permitiu que a empresa compre alguns produtos fabricados nos EUA.
As extensões de 90 dias da licença visam minimizar os problemas de seus clientes, muitos dos quais operam redes em áreas rurais do país.
A Huawei disse na segunda-feira que a mais recente extensão "não teria um impacto substancial nos negócios da empresa".
"Essa decisão também não altera o fato de que a Huawei continua sendo tratada injustamente", afirmou a empresa chinesa.
Pequim reiterou nesta terça-feira que espera que as empresas chinesas sejam tratadas de maneira justa.
"Pedimos aos EUA que parem de abusar dos controles de exportação para discriminar as empresas de outro país em nome da segurança nacional e que parem de politizar um problema comercial", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang nesta terça-feira.