Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

JP Morgan vê desaceleração no afrouxamento do Copom em junho com exterior impondo cautela

Publicado 15.04.2024, 12:27
© Reuters. Sede do Banco Central, em Brasília
14/02/2023
REUTERS/Adriano Machado

SÃO PAULO (Reuters) - O JP Morgan revisou seu cenário para o afrouxamento monetário do Banco Central do Brasil e passou a ver um corte de juros menos intenso em junho, uma vez que as incertezas globais se acentuaram recentemente.

Agora, a instituição financeira prevê redução de 0,25 ponto percentual em junho, que seguiria um ajuste de 0,50 ponto no encontro de maio do Comitê de Política Monetária (Copom).

Anteriormente, o JP Morgan esperava que um processo de desinflação doméstico, juntamente com o que se pensava ser um provável início de afrouxamento monetário pelo Federal Reserve em junho, permitiriam outro corte de 0,50 ponto no encontro do Copom de junho.

"Contudo, acreditamos que os recentes desdobramentos globais exigem mais cautela, especialmente porque o Banco Central estava preocupado com as incertezas econômicas globais e locais, mesmo antes do recente aumento das taxas mundiais", disse o JP Morgan em relatório assinado por Cassiana Fernandez, chefe de pesquisa econômica para a América Latina, e outros dois economistas.

"O crescimento econômico globalmente resiliente e as persistentes pressões inflacionárias estão levando a uma reavaliação do comportamento dos principais bancos centrais e, consequentemente, à desvalorização cambial no Brasil."

Nesta segunda-feira, o dólar chegou a superar os 5,19 reais em meio aos novos temores sobre a política monetária do Federal Reserve, com operadores passando a precificar menos de dois cortes de juros de 0,25 ponto percentual pelo Federal Reserve até ao final do ano, conforme dados de inflação e atividade têm surpreendido para cima.

No final do ano passado, os mercados chegaram a precificar cerca de 1,50 ponto em reduções de juros pelo Fed ao longo deste ano, num momento em que a perspectiva de inflação era bem mais otimista.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Embora tenha revisado sua expectativa para o ritmo de queda de juros no Brasil, o JP Morgan manteve o prognóstico para o patamar da Selic ao final do ciclo de afrouxamento em 9,50%. Atualmente, a taxa básica de juros está em 10,75%, após seis cortes consecutivos de 0,50 ponto desde agosto do ano passado.

"Já reforçamos que a projeção de taxa acima da neutralidade era resultado das nossas expectativas de um crescimento sólido do PIB, de condições financeiras globais restritivas e de incertezas fiscais e políticas internas. Este continua a ser o nosso cenário central", disse o JP Morgan no relatório.

"Mas, à medida que a significativa desinflação do núcleo que começou em março continua no segundo trimestre, acreditamos que o Banco Central será capaz de entregar a mesma taxa terminal de 9,5%."

Sobre a cena fiscal doméstica, o JP Morgan disse que monitorará eventuais mudanças nas metas de resultado primário do governo.

"Caso o governo altere a meta para um processo de consolidação fiscal mais gradual, acreditamos que seria importante sinalizar um esforço contínuo", avaliou a instituição financeira.

O governo encaminhará ao Congresso nesta segunda-feira o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, com projeções para o resultado primário das contas do governo central em 2025 e à frente.

Últimos comentários

Nossos dados não são os seus mas BC aqui usa dados da Europa e Estados Unidos, é onde ele opera o País
vai entregar sim..a 15%
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.