Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - Logo após se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que não vai incluir na pauta de votação do plenário da Casa qualquer proposta de aumento de gastos que permita a possibilidade de furar o teto de gastos públicos e destacou que a chamada PEC da Guerra vai acabar no fim do ano.
Maia disse que não se pode prorrogar o chamado estado de calamidade -- aprovado para dar conta dos gastos públicos extraordinários decorrentes da pandemia do novo coronavírus -- para furar o teto de gastos.
"De nenhuma forma, a Câmara vai pautar uma prorrogação do estado de calamidade", disse Maia.
O presidente da Câmara destacou que, para abrir espaço para novas despesas públicas, é preciso cortar os gastos atuais. Ele admitiu que 2021 será um ano como herança da pandemia e que o desemprego e o endividamento altos vão ficar.