Um levantamento encomendado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) ao Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) mostrou que mais da metade dos brasileiros estão com a expectativa de que a economia do país irá melhorar até o fim de 2024. Eis a íntegra do estudo (PDF – 3 MB).
Segundo o relatório, 56% brasileiros apostam em uma melhora do Brasil, o que é 1 ponto percentual abaixo da expectativa registrada no levantamento de fevereiro. Para 21% o cenário irá piorar. Era de 20% em fevereiro.
O grupo que aposta que a situação permanecerá igual ficou em 22%, o que corresponde a 2 pontos percentuais a mais que o levantamento anterior.
Para 46% dos brasileiros, a economia está melhor em 2024 em comparação com 2023. O percentual variou dentro da margem de erro em relação ao levantamento de fevereiro de 2024, quando 48% responderam positivamente.
VIDA PESSOAL
A Febraban também questionou sobre a vida pessoal da pessoa na área econômica. No levantamento mais recente, 7 em cada 10 brasileiros acreditavam que a sua vida pessoal e familiar iria melhorar até o fim de 2024. O percentual caiu de 75% em fevereiro para 70% no relatório de abril.
A percepção de melhora da vida pessoal e familiar em 2024 em relação a 2023 variou dentro da margem de erro, de 43% para 41% dos brasileiros. O contingente que avalia que há um quadro de piora oscilou de 15% para 17%, também dentro da margem de erro.
INFLAÇÃO
A inflação é um tema de preocupação entre os brasileiros. O estudo mostra que 70% dos entrevistados afirmam que os preços dos produtos “aumentaram” ou “aumentaram muito” em comparação com os últimos 6 meses. Subiu 3 pontos percentuais em relação ao levantamento de fevereiro de 2024.
LEVANTAMENTO
A pesquisa foi realizada com entrevistas telefônicas realizadas por pesquisadores do Ipespe e complemento online para preenchimento de cotas. O levantamento foi realizado entre 17 a 22 de abril.
A amostra nacional foi de 2.000 pessoas representativa da população brasileira adulta, a partir de 18 anos em todas as 5 regiões do país, com cotas de sexo, idade e localidade, além de controle de instrução e renda.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com utilização de um intervalo de confiança de 95,5%.