Agência Brasil - O preço de uma caixa de massa de modelar de seis cores, de uma mesma marca, pode variar até 381,11% entre uma loja e outra na internet. Isso é o que apontou uma pesquisa feita pela Fundação Procon de São Paulo em oito sites de compras no Brasil. Em uma dessas lojas analisadas pelo Procon, o produto custava R$ 2,70. Em outra, o mesmo produto era vendido por R$ 12,99.
A pesquisa foi feita entre os dias 7 e 10 de dezembro do ano passado e analisou os preços de itens como apontador, borracha, caderno, canetas esferográficas e hidrográficas, colas em bastão e líquida, giz de cera, estojo de lápis de cor, lápis preto, lapiseira, marca texto, massa de modelar, papel sulfite, refil para fichário, régua, tesoura escolar e tinta para pintura a dedo.
Para a comparação, foram analisados somente produtos que eram vendidos em, ao menos, três dos sites visitados. Os sites que foram analisados na pesquisa são Amazon (NASDAQ:AMZN), Americanas SA (SA:AMER3), Gimba, Kalunga, Lepok, Livrarias Curitiba, Magazine Luiza (SA:MGLU3) e Papelaria Universitária.
Em comparação com os preços que eram praticados entre os dias 17 e 19 de novembro de 2020, houve aumento médio de 15,96%, informou o Procon.
Dicas
Para economizar na compra do material escolar, a recomendação do Procon é que o consumidor procure reaproveitar materiais que tem em casa ou que faça uma pesquisa de preços antes da compra. Além disso, o Procon recomenda que seja promovida uma troca de livros didáticos entre os alunos.
“A diferença de preço chega a ser escandalosa, o consumidor precisa pesquisar antes de fazer sua compra. Mais do que nunca é preciso unir forças e quando os pais se juntam, o poder de compra aumenta muito. Com isso é possível negociar melhores valores e todo mundo sai ganhando. Não aceite preços abusivos, busque outros estabelecimentos, faça compras online, mas não pague além do que a média praticada pelo mercado. A pesquisa que realizamos serve justamente para ajudar o consumidor nessa missão de encontrar os produtos com os melhores preços”, disse Fernando Capez, diretor do Procon-SP.
Segundo o Procon, o consumidor também deve estar atento: a lista de material escolar não pode incluir a compra de material de uso coletivo, como de higiene ou de limpeza, por exemplo.