Por Dan Whitcomb
(Reuters) - Um militar da Marinha dos Estados Unidos matou a tiros dois civis que trabalhavam na histórica base de Pearl Harbor, no Havaí, na noite de quarta-feira, e feriu um terceiro antes de se matar, disseram autoridades militares.
As autoridades não identificaram as vítimas ou o atirador, descrito por uma testemunha como vestindo um uniforme da Marinha norte-americana, mas a mídia local informou que todos eram homens.
Funcionários da base disseram que as vítimas eram civis que trabalhavam para o Departamento de Defesa.
A motivação do atirador não estava imediatamente clara.
Ele morreu de "um aparente ferimento à bala auto-infligido", e a terceira vítima estava em condições estáveis no hospital, disseram autoridades militares em entrevista coletiva.
"Confirmamos que duas (vítimas) estão mortas", disse o comandante regional, contra-almirante Robert Chadwick.
O atirador "foi provisoriamente identificado como um marinheiro de serviço ativo designado para o USS Columbia SSN 771", acrescentou.
O incidente ocorreu três dias antes do 78º aniversário do ataque de 7 de dezembro de 1941 à base naval, que levou os Estados Unidos a declararem guerra ao Japão e a entrar na Segunda Guerra Mundial.
A base, uma instalação combinada da Força Aérea e da Marinha dos EUA, localizada a 13 quilômetros da capital do Havaí, Honolulu, foi colocada em isolamento por cerca de duas horas após o incidente, sendo liberada e reaberta no final da quarta-feira.
Um porta-voz da Casa Branca disse que o presidente Donald Trump foi informado sobre o incidente.
(Reportagem de Dan Whitcomb; Reportagem adicional de Kanishka Singh em Bengaluru, Steve Gorman em Culver City, Jeff Mason em Washington, DC e Rich McKay em Atlanta)