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Mercado mantém expectativa para Selic em 13,75% ao final deste ano apesar de indicação do BC, mostra Focus

Publicado 08.08.2022, 09:05
Atualizado 08.08.2022, 09:10
© Reuters. Homem caminha em frente ao Banco Central do Brasil, em Brasília
22/03/2022
REUTERS/Adriano Machado

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - O mercado deu prosseguimento à tendência de baixa na projeção para a inflação deste ano, ao mesmo tempo que vê maior pressão em 2023, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira, que mostrou ainda não haver expectativa de novo aperto monetário em 2022.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou que, apesar da indicação do BC de que avaliará a necessidade de encerrar seu agressivo ciclo de aperto monetário com um ajuste menor em setembro, não houve mudanças nas expectativas de que a Selic terminará este ano nos atuais 13,75% e 2023 em 11,00%.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2022 foi ajustada em 0,04 ponto percentual para baixo, a 7,11%. Por outro lado, a visão para o ano que vem aumentou em 0,03 ponto, a 5,36%.

Para 2024, ano que agora foi incorporado ao horizonte relevante da política monetária, a pesquisa semanal mostrou manutenção da expectativa de aumento dos preços em 3,3%, pela quarta vez seguida.

O centro da meta oficial para a inflação em 2022 é de 3,5% e para 2023 é de 3,25%, enquanto, para 2024, cai a 3,0%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Os ajustes se dão depois de o BC ter elevado a Selic a 13,75% na semana passada. Mais indicações sobre a trajetória da política monetária podem ser dadas na ata do encontro, a ser divulgada na terça-feira.

O BC agora vê o IPCA em 6,8% no fim deste ano, 4,6% em 2023 e 2,7% em 2024. Essas estimativas da autoridade monetária já incorporam cortes tributários aprovados pelo Congresso, que serão parcialmente revertidos em janeiro.

Entre as medidas que reduzem a inflação no curto prazo, estão o corte temporário de tributo sobre gasolina e etanol e a definição de um teto para cobrança de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte público.

© Reuters. Homem caminha em frente ao Banco Central do Brasil, em Brasília
22/03/2022
REUTERS/Adriano Machado

Diante dessas medidas, a deflação esperada no Focus para os preços administrados em 2022 agora é de 0,92%, contra queda de 0,75% calculada antes. Para 2023, a perspectiva aumentou pela 13ª vez seguida, em 0,02 ponto percentual, para 7,10%.

O IBGE divulga na terça-feira os dados de julho do IPCA, com expectativa de deflação no mês graças a essas medidas.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento este ano teve ajuste para cima de 0,01 ponto, para 1,98%, mas permaneceu em 0,40% para 2023.

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