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MP junto ao TCU pede investigação de indicado a CEO da Petrobras

Publicado 02.04.2022, 12:36
Atualizado 02.04.2022, 12:40
© Reuters. Logo da Petrobras em refinaria de Paulínia
1/7/2017 
REUTERS/Paulo Whitaker
PETR4
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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu à corte que investigue eventual conflito de interesse na indicação do economista Adriano Pires para a presidência da estatal, de acordo com documento visto pela Reuters.

No início da semana, o governo indicou Pires para a presidência da estatal, em substituição ao general da reserva Joaquim Silva e Luna, após o presidente Jair Bolsonaro demonstrar publicamente seu descontentamento com reajustes de preços de combustíveis da Petrobras (SA:PETR4), que buscou realinhar as cotações locais às internacionais.

A indicação de Pires, fundador da empresa de consultoria Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), foi bem recebida pelo mercado, já que o economista sempre demonstrou ser favorável à política de paridade de combustíveis com o mercado externo. Mas o MP está questionando a indicação, uma vez que o consultor "há mais de 20 anos presta serviços para as principais multinacionais de petróleo, gás e energia".

Segundo relatório do subprocurador-geral do MP junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, estão presentes "fortes indícios da existência de possível conflito de interesses envolvendo o sr. Adriano José Pires Gonçalves, tendo em vista sua atuação na iniciativa privada, a lançar dúvidas sobre a possibilidade ética e legal de vir a assumir a presidência da Petrobras".

O pedido do MP foi protocolado no TCU, e o relator será o ministro Antônio Anastasia, informou na véspera o portal de notícias G1.

Agora, a área técnica do tribunal fará uma análise preliminar para decidir se o pedido pode ser acatado ou não.

© Reuters. Logo da Petrobras em refinaria de Paulínia
1/7/2017 
REUTERS/Paulo Whitaker

No documento, Furtado lembrou que em 2018, no governo Michel Temer, Pires tinha sido indicado para assumir uma cadeira no Conselho Nacional de Política Energética, houve questionamentos e Pires desistiu da nomeação.

Procurado neste sábado, Pires preferiu não comentar o pedido de investigação do Ministério Público junto ao TCU. "Não posso falar nada agora, espero que compreenda", disse ele à Reuters.

No próximo dia 13, em assembleia de acionistas, será definida a nova composição do Conselho de Administração, e a indicação de Pires consta da lista do colegiado.

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