Por Sruthi Shankar e Amruta Khandekar e Shristi Achar A
(Reuters) - Índices de ações da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira apoiados por ganhos nos papeis de saúde e em um relatório mostrando que a inflação da zona do euro recuou ainda mais em julho, embora dados de crescimento moderem o otimismo sobre uma pausa nos aumentos dos juros.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,12%, a 471,35 pontos. O índice subiu 2% em julho, o segundo mês consecutivo de ganhos.
Dados mostraram que os preços ao consumidor da zona do euro cresceram 5,3% neste mês, contra 5,5% em junho, ampliando uma tendência de desaceleração. Excluindo energia e alimentos não processados, os preços subiram 6,6%, após alta de 6,8% no mês anterior.
Outros dados mostraram que o bloco voltou a crescer no segundo trimestre, embora a Alemanha, maior país da zona do euro, não tenha registrado crescimento e a Itália tenha sofrido uma contração.
A inflação está em queda nos Estados Unidos, enquanto a economia também mostra resiliência, o que reduziu temores de uma recessão profunda e alimentou esperanças de que o Federal Reserve tenha chegado ao fim de seus aumentos de juros.
Os mercados receberam um impulso adicional este mês da especulação de que o Banco Central Europeu também poderia se abster de apertar ainda mais a política monetária, além de alguns balanços corporativos otimistas.
As ações do setor de saúde lideraram ganhos, com a Novo Nordisk em alta de 3,4%, ao lançar seu medicamento para perda de peso Wegovy na Alemanha.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,07%, a 7.699,41 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,14%, a 16.446,83 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,29%, a 7.497,78 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,49%, a 29.644,71 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,45%, a 9.641,50 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,43%, a 6.135,31 pontos.