Por Steve Holland
WASHINGTON, Michigan, EUA (Reuters) - Faltando dois dias para a eleição, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou neste domingo um sprint final de campanha por vários Estados vitais nas pesquisas, começando por Michigan, que será crucial para o resultado eleitoral, em um esforço para contrariar as pesquisas e derrotar o desafiante democrata Joe Biden.
Com o objetivo de evitar se tornar o primeiro presidente em exercício a perder uma candidatura à reeleição desde o colega republicano George H. W. Bush em 1992, Trump tem uma agenda frenética para este domingo, com paradas planejadas também em Iowa, Carolina do Norte, Geórgia e Flórida. Biden deve fazer campanha na Pensilvânia.
Em meio a rajadas de neve em Washington, cidade ao norte de Detroit, Trump usava seu boné vermelho com as palavras "Make America Great Again" enquanto falava a uma multidão barulhenta em uma manhã fria e agitada.
Depois que a multidão gritou em voz alta "Nós te amamos", Trump respondeu: "Eu também amo vocês. Se não amasse, não estaria aqui pois está congelando."
A liderança nacional de Biden sobre o presidente republicano permaneceu relativamente estável nos últimos meses, enquanto persiste a crise de saúde pública. O ex-vice-presidente está à frente com 51% contra 43% para Trump na última pesquisa Reuters/Ipsos realizada entre os dias 27 e 29 de outubro.
Trump enfrenta o que parecem ser caminhos conturbados para a reeleição. As pesquisas mostram que ele está muito próximo de Biden em Estados vitais que seriam suficientes para conferir-lhe os 270 votos do Colégio Eleitoral estadual necessários para alcançar o segundo mandato.