👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Países credores são instados a considerar alívio de dívida pós-2020

Publicado 08.07.2020, 13:09
Atualizado 08.07.2020, 13:55
© Reuters. Bandeiras de países do G20 durante cúpula do grupo em Antália, Turquia

PARIS (Reuters) - Os países do G20 e os credores do Clube de Paris precisam começar a pensar no alívio da dívida para os países mais pobres para além de um acordo de suspensão do pagamento da dívida neste ano, disseram chefes financeiros nesta quarta-feira.

Em uma conferência online do G20, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, disse que a reestruturação da dívida pode ser necessária, a depender do país, para aqueles "que simplesmente não conseguem se manter emersos sem determinada ação".

O Grupo das 20 principais economias e o Clube de Paris --este um grupo informal de credores estatais coordenado pelo Ministério das Finanças da França-- concordaram em abril em congelar pagamentos da dívida dos 73 países mais pobres até o final de 2020.

"Precisamos começar a pensar no que vem a seguir, teremos que tomar decisões no final de 2020", disse o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, durante a conferência, focando dívidas de mercados emergentes e economias em desenvolvimento.

"Poderíamos decidir prolongar a iniciativa por alguns meses ou já poderíamos começar uma nova fase que poderia envolver uma reestruturação mais profunda da dívida para alguns países, caso a caso e em uma estrutura multilateral."

Até agora, 41 países solicitaram alívio do serviço da dívida sob o acordo de suspensão de pagamentos, e o Clube de Paris assinou acordos com 20 países, da Costa do Marfim à Etiópia e Paquistão.

A Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI, na sigla em inglês), como é oficialmente conhecida, liberará 12 bilhões de dólares que países podem usar para lidar com os problemas econômicos e de saúde causados pelo coronavírus, segundo dados do Banco Mundial.

© Reuters. Bandeiras de países do G20 durante cúpula do grupo em Antália, Turquia

O presidente do Banco Mundial, David Malpass, disse na conferência que o congelamento dos pagamentos da dívida não será suficiente para alguns países altamente endividados que precisam de reduções permanentes no serviço da dívida.

A iniciativa também é única ao trazer a China à mesa, já que o país se tornou um grande credor nos últimos anos e é alvo de críticas frequentes por falta de transparência em seus empréstimos.

(Reportagem de Leigh Thomas em Paris e Andrea Shalal em Washington)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.