BRASÍLIA (Reuters) - O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, classificou nesta sexta-feira de “inconcebível” o pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro em queixa-crime no inquérito que analisa a suposta interferência do presidente na Polícia Federal e afirmou que a decisão sobre ele pode ter “consequências imprevisíveis” para a estabilidade nacional.
Em nota, o ministro “alerta as autoridades constituídas” que a apreensão seria uma “evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os Poderes" e uma “afronta” ao presidente da República.
A queixa-crime, apresentada por partidos de oposição, foi enviada à Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, relator do inquérito. O envio do pedido à PGR para que ela se manifeste a respeito é praxe em investigações. [nL1N2D413G]
(Por Lisandra Paraguassu)