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PF faz busca e apreensão em endereços de Janot, a pedido do STF

Publicado 29.09.2019, 13:00
© Reuters.

Por Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Federal cumpriu nesta sexta-feira mandatos de busca e apreensão nos endereços do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, a pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, de acordo com informação confirmada pelo STF.

De acordo com fonte ouvida pela Reuters, as buscas foram realizadas na casa de Janot e no escritório do ex-procurador. Foram apreendidos nos locais uma arma, celulares e tablets.

Segundo fonte que pediu para não ser identificada, Moraes autorizou que a PF acesse os dados contidos nas mídias apreendidas. Também proibiu Janot de chegar a menos de 200 metros do STF, de todos os ministros do Supremo e ainda cassou o porte de armas do ex-procurador-geral. Moraes determinou ainda a tomada imediata de depoimento.

A decisão de Moraes foi tomada a partir do pedido de providências de outro ministro do Supremo, Gilmar Mendes, depois de Janot ter dito, em entrevistas, que planejou matá-lo e chegou a levar uma arma a uma sessão do STF.

Mais cedo, Gilmar Mendes pediu a Alexandre de Moraes, que coordena no STF, o inquérito sobre fake news e ameaças a ministros da Corte, que retirasse de Janot o porte de armas a que tinha direito e o impedisse de entrar na corte ou se aproximar dele.

Janot foi procurador-geral da República por dois mandatos, entre 2013 a 2017, apontado pela ex-presidente Dilma Rousseff por ter sido o mais votado da lista tríplice votada pelos procuradores.

Na quinta-feira, em entrevista aos jornais Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo e à revista Veja, Janot disse que entrou armado no STF em uma sessão com a intenção de matar Gilmar Mendes. Segundo o ex-PGR, o ministro havia acusado sua filha de advogar para empreteiras investigadas pela operação Lava Jato e ele teria "perdido a cabeça".

Janot diz ter chegado a dois metros de Gilmar e pretendia assassiná-lo e se matar em seguida, mas não conseguiu puxar o gatilho. O caso teria acontecido em 2017.

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