Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

Pior da inflação passou e grande parte do trabalho do BC já foi feito, diz Campos Neto

Publicado 27.06.2022, 08:29
Atualizado 27.06.2022, 09:15
© Reuters. Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto
REUTERS/Adriano Machado

© Reuters. Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto REUTERS/Adriano Machado

Por Bernardo Caram

BRASÍLIA (Reuters) - O pior momento da inflação no Brasil já passou, disse nesta segunda-feira o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacando que o país está muito perto de finalizar todo o trabalho de elevação de juros para domar a alta de preços.

No Fórum Jurídico de Lisboa, Campos Neto disse que as ferramentas do Banco Central vão frear o processo inflacionário, repetindo que grande parte do trabalho do BC já foi feito.

"O Brasil tem uma memória de inflação muito maior e mecanismos de indexação muito mais vivos, isso denota uma preocupação maior para o Brasil. A gente vê que todos os países estão caminhando, subindo juros, o Brasil já está muito perto de ter feito o trabalho todo, alguns países estão no meio do caminho", disse.

Há duas semanas, o Banco Central subiu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, a 13,25% ao ano, e disse que antevê um novo ajuste, de igual ou menor magnitude, na reunião de agosto. A autoridade monetária não especificou na ocasião se esse seria o último ajuste do agressivo ciclo de aperto monetário iniciado em 2021.

Ao longo dos últimos meses, Campos Neto chegou a fazer algumas previsões de quando seria o pico da inflação no país, mas surpresas nos indicadores fizeram com que as estimativas não se confirmassem. Nesta segunda, ele indicou que esse momento passou, ponderando que é preciso avaliar medidas em discussão no Congresso para segurar os preços de combustíveis.

"Os últimos dois números (de inflação) acho que foram pela primeira vez dentro da expectativa. A gente acha que o pior momento da inflação no Brasil já passou, temos algumas medidas desenhadas pelo governo que precisamos entender qual será o efeito no processo inflacionário e ainda não está claro", afirmou.

Em maio, o IPCA desacelerou e veio abaixo do esperado pelo mercado ao registrar uma alta de 0,47%. O IPCA-15, no entanto, voltou a acelerar em junho e ficou em 0,69%, acima do esperado sob o peso do reajuste dos planos de saúde, com a taxa acumulada em 12 meses permanecendo acima de 12%.

No evento, o presidente do BC citou desafios do cenário global para a inflação, ressaltando que um número crescente de países está adotando medidas protecionistas como forma de lidar com a alta de preços de alimentos.

Segundo ele, há uma desconexão nas áreas de alimentos e energia porque os investimentos nesses setores não estão subindo na mesma proporção das altas de preços dos produtos.

© Reuters. Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto
REUTERS/Adriano Machado

Sem mencionar diretamente críticas feitas por políticos à política de preços da Petrobras (SA:PETR4), Campos Neto disse que o governo tem que lidar com o problema das classes sociais mais baixas "mas a gente não pode desviar das práticas de mercado" porque, segundo ele, é o mercado que produz energia e alimentos.

Campos Neto afirmou que componentes como energia e alimentos contaminam a inflação como um todo. Citando que está havendo uma disseminação da alta desses preços para os componentes menos voláteis da economia no mundo, ele disse que o BC atua “de outra forma” quando a inflação está mais espalhada.

Em relação à atividade, ele afirmou que o Brasil é um dos poucos países que está passando por revisões de crescimento para cima. Para ele, o país provavelmente terá um resultado forte do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, ponderando que a atuação do BC vai gerar uma desaceleração no segundo semestre.

Últimos comentários

Lula já ganhou cambada, vira o disco. 🤣🤣🤣🎅🎅🎅
ganhou na lua kkkk
Perfeito Antonio ! So corrigindo o numero de desempregado na epoca do pt era 14 milhoes
Sem pandemia.
"Ain o Pt no poder era melhor" 15% de inflação no governo Dilma 13 milhões de desempregados Estatais quebradas e dívida pública em trilhões de reais.. sem pandemia e sem guerra.. e ainda querem falar q a volta do Pt vai resolver as coisas..
Podem chorar, gritar, espernear. Contra fatos nao existem argumentos
Números tirados das entranhas do vosso coouul.
Segunda é dia de falar para bombar o dolar e por consequencia as offshores, afina sao só mais 4 meses de lucro, depois da eleicao acaba a mamata...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
segundo o Guedes e bolsonaro, em 2018, depois desestatizacao dos gasodutos, mesmo pagando aluguel seria melhor, assistiriamos o choque da energia barata, com gás no máximo 35. Isso porque a iniciativa privada é mais eficiente e não serve de cabide de empregos. Olha o estrago que fizeram na economia com essas entregas generosas que a atual gestão promoveu
A fala do PG foi em 2019, portanto antes da pandemia que mudou a economia global. Quanto ao preço do gás ele se referiu ao gás natural para indústria e não ao GNP!
(GLP)
Esse Netinho sempre falando mer.a antes da hora… 🤦🏻‍♂️
2023 luladrão na cadeia e "bozo" reeleito para o desespero dos esquerdalhas. Obs:pensando em renovação poderia ser o Amoedo...mas é o que sobrará, de menos corrupto, para o 2° turno.
 , a resposta foi para a alucinação do Henrique, que você mesmo comentou. Sobre o segundo turno, a única chance do Lula não ganhar será outra candidato ir para o segundo turno contra ele, é isso que torço, embora as pesquisas indiquem o contrário. Se o Bozo continuar jogando contra ele próprio e o pais, a chance tende a aumentar!
Tá menso alucinações? Liga pra emergência 911
Tá vendo alucinações? Liga pra emergência 911
Se a Petrobras ajudar fica melhor ainda .
Pede ajuda para JBS, Vale, Usiminas, Pão de Acucar, Agricultores, ... Só o Bozo e o dolar valorizado do Jegues que não tem CURPA de nada.
Vai Brasil!!! 🚀🏁
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.