Por Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA (Reuters) - O plenário da Câmara dos Deputados iniciou nesta terça-feria a votação do novo arcabouço fiscal, medida considerada prioritária para o governo, mas texto em discussão descarta mudança inserida pelo Senado que permitiria ao Executivo evitar cortes no Orçamento de 2024 estimados em até 40 bilhões de reais.
A proposta já havia sido aprovada pelos deputados em uma primeira análise, foi enviada ao Senado -- que a pedido do governo inseriu a mudança no período de cálculo da inflação oferecendo a margem fiscal ao governo -- e agora passa por uma última votação na Câmara, que dará a palavra final sobre o texto.
O relator Cláudio Cajado (PP-BA) já havia adiantado mais cedo acordo entre líderes para a retirada do trecho que trata da inflação de seu parecer. Ficou mantida, no entanto, alteração promovida por senadores que exclui do conjunto das despesas o Fundeb e o Fundo Constitucional do Distrito Federal.