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Pobres serão mais atingidos na América Latina pela invasão russa na Ucrânia, diz FMI

Publicado 16.03.2022, 17:34
© Reuters. 16/03/2022
Serviço de Imprensa do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/Divulgação via REUTERS

NOVA YORK (Reuters) - Os mais pobres serão os mais atingidos na América Latina e no Caribe pelas consequências econômicas da invasão da Ucrânia pela Rússia, com a região enfrentando mais pressão inflacionária, disse uma autoridade graduada do Fundo Monetário Internacional nesta quarta-feira.

"A inflação alta, especialmente a inflação de alimentos, afeta mais os pobres em nossa região. Portanto, esse é o principal desafio que a região enfrentará", disse à Reuters Ilan Goldfajn, chefe do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI.

O custo do petróleo nos Estados Unidos saltou para seu nível mais alto desde 2008 no início deste mês, enquanto o preço do trigo, pelo qual a Ucrânia e a Rússia respondem por 30% das exportações globais, atingiu um recorde.

A atual alta nos preços do trigo foi desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia e as sanções a Moscou e interrupções comerciais que se seguiram. O Banco Mundial disse que vários países em desenvolvimento enfrentam escassez de oferta de trigo no curto prazo devido à sua dependência das exportações ucranianas.

A Rússia foi o maior exportador de trigo em 2018 e a Ucrânia o quinto maior, segundo dados do Banco Mundial.

“Você está tendo uma inflação de alimentos e energia em cima de um legado de alta inflação do abalo anterior (relacionado à Covid)”, disse Goldfajn.

Os gargalos da cadeia de suprimentos ligados à pandemia já haviam colocado a América Latina em um caminho de aperto monetário, com todos os principais bancos centrais aumentando as taxas de juros, tanto para combater a inflação quanto para se proteger contra uma saída esperada de capital em busca de retornos nos países desenvolvidos.

© Reuters. 16/03/2022
Serviço de Imprensa do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/Divulgação via REUTERS

Agora eles podem ter que apertar ainda mais.

"Prevemos que, dado que o principal canal (de transmissão econômica) do conflito é a inflação de energia e alimentos, os bancos centrais acabem tendo que reagir e defender ainda mais sua credibilidade", afirmou Goldfajn.

(Reportagem de Rodrigo Campos)

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